O secretário-geral da ONU, António Guterres, disse estar “profundamente preocupado” com a violência em Jerusalém, onde pelo menos 153 civis palestinianos e três polícias israelitas foram feridos após várias horas de confrontos. É a terceira vez esta semana que Guterres manifesta preocupação com a deterioração da situação na cidade santa das três religiões monoteístas, numa altura em que assinalam a Semana Santa cristã, a Páscoa judaica e o Ramadão.

Guterres apelou aos “líderes de todos os lados para ajudar a acalmar a situação”, disse que “as provocações na Esplanada das Mesquitas devem parar” e pediu respeito pelo “‘status quo’ dos lugares santos em Jerusalém”.

O apelo de contenção de Guterres vem juntar-se aos Estados Unidos e a quatro países da UE (Espanha, Alemanha, França e Itália). A violência em Jerusalém surgiu na sequência de uma série de ataques em Israel e de operações israelitas na Cisjordânia, outro território ocupado desde 1967 pelo Estado judaico.

Desde 22 de março, Israel foi atingido por quatro ataques, os dois primeiros perpetrados por árabes israelitas ligados ao grupo extremista Estado Islâmico e os dois últimos por palestinianos da região de Jenin, na Cisjordânia.

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