1 – Afinal, o que é a psoríase?

É uma doença crónica que se pode manifestar – sobretudo na pele, mas também nas articulações – e resulta de uma desregulação do sistema imunitário. Ao contrário do que se imagina, não é contagiosa, mas passa frequentemente de pais para filhos e aparece em qualquer idade. O grande problema é que fica à vista de todos e isso pode causar grande incómodo. Os efeitos da psoríase são, por isso, físicos e psicológicos. Só o esclarecimento ajuda a ultrapassar o estigma.

2- Que diz a ciência sobre a evolução da doença?

A psoríase é considerada uma doença inflamatória porque envolve alterações do sistema imunitário que provocam uma reação exagerada nas células da pele. E é uma doença crónica, por poder arrastar-se por longos períodos de tempo. Por norma, regista períodos de crise seguidos de fases de acalmia (ou remissão). O stress e o estilo de vida são alguns dos fatores com influência.

3- Há vários tipos de psoríase?

Sim. A forma mais comum chama-se psoríase em placas e surge em cerca de 80% destes doentes. São placas bem delimitadas, avermelhadas, mas cobertas com escamas espessas esbranquiçadas, que causam comichão e ardor.

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4- Em que zonas do corpo aparece mais?

Em zonas de atrito: joelhos e cotovelos, barriga, costas, couro cabeludo. Além disso, pode atingir o rosto, as unhas, as palmas das mãos, as plantas dos pés e a zona genital. Há outras formas da doença, que não a psoríase em placas. Cada caso é um caso, a ser visto por um especialista.

5- Como sei se tenho?

Devemos estar atentos aos sintomas e consultar um médico. Quem tem psoríase, normalmente passa por duas fases. Fase 1: placas visíveis em todo o corpo, o que comporta estigma social. Fase 2: comichão forte.

6- Que dizem os doentes?

No podcast Conversas com Miranda apareceu recentemente uma doente com psoríase, Rita Machado, que disse gostar muito de falar sobre o tema “para tirar o estigma desta doença”. Deixou um conselho: a melhor forma de cuidar da psoríase é através do exercício, dos cuidados com a alimentação e com a parte emocional. Além, claro, do tratamento diário da pele.

Ilustração: Matilde Horta

7- Qual o tratamento?

Ainda não existe tratamento definitivo para a psoríase. Cremes à base de corticoides e derivados da vitamina D são geralmente a prescrição inicial.

8- Há produtos de venda livre?

Sim. Nas farmácias e parafarmácias encontra-se a gama Kertyol PSO, dos Laboratórios Dermatológicos Ducray. São cuidados complementares pensados para melhorar a qualidade de vida das pessoas com psoríase. O celastrol é um dos ingredientes ativos revolucionários contidos nesta gama – atua diretamente nos queratinócitos para reduzir a ocorrência de placas e melhorar a aparência da pele.

9- Como funciona a linha Kertyol PSO, da Ducray?

São quatro os produtos. Um champô com fórmula segura para os cabelos pintados, que torna o cabelo mais fácil de pentear. Um gel de limpeza, que é fácil de enxaguar. Um bálsamo hidratante não oleoso e de rápida absorção (e que não mancha a roupa). E ainda um concentrado de uso local, também de rápida absorção.

10 – Há descontos nestes produtos?

Sim. Os Laboratórios Dermatológicos Ducray têm uma parceria com a associação PSOPortugal – Associação Portuguesa da Psoríase para que os associados tenham um desconto aproximadamente de 20% nos produtos da gama Kertyol PSO que ostentam um selo. Se quiser juntar-se à associação, inscreva-se aqui.