Os CTT, o Governo e a Associação Portuguesa de Imprensa (API) renovaram o acordo editorial referente a condições mais favoráveis à venda de imprensa por assinatura, que vigorará até 2024, segundo foi hoje comunicado.

De acordo com a informação à imprensa dos CTT, no âmbito deste acordo, há o apoio de 35% em todos os envios (nacional e internacional) efetuados no âmbito do programa, fixação do tarifário para o triénio 2022-2024, com valores indicativos para 2023 e 2024 sujeitos à aprovação da entidade reguladora, e gratuitidade dos envios realizados pela API para a Escola Portuguesa de Maputo.

“O acordo celebrado representa um tráfego na ordem dos 36 milhões de objetos por ano“, referem os CTT.

Citado no comunicado, o vice-presidente da API, Vítor Brás, considerou “muito importante ter um contrato a três anos para estabilização dos preços, sabendo quais são os preços que vão vigorar”, referindo que assim podem fazer “chegar os jornais a todo o país, a qualquer ponto que o correio transporta e entrega e que, de outra maneira, as pessoas não podiam ler os jornais”.

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Já o administrador executivo dos CTT, João Ventura Sousa, afirmou que com este acordo “os CTT continuam a apoiar o setor da imprensa, ao mesmo tempo que reforçam a sua proximidade às populações, permitindo assim que as notícias cheguem de forma transversal a todos os cantos do país.”

Para o secretário-geral da Presidência do Conselho de Ministros, David Xavier, também citado no comunicado, “a importância deste acordo prende-se com a questão do fazer chegar às populações mais distantes uma imprensa validada, um jornalismo validado”.

Neste momento, com a guerra, com tanta notícia pouco validada, é um conforto fazer chegar às pessoas esta informação que vale, que é séria e que só é possível através deste acordo”, afirmou.