Lewis Hamilton e Serena Williams juntaram-se a um dos consórcios que apresentaram propostas para comprar o Chelsea. De acordo com a Sky Sports, cada um dos atletas investiu 10 milhões de euros na candidatura de Martin Broughton, antigo presidente do Liverpool e da British Airways.

A notícia, pelo menos do lado do piloto de Fórmula 1, já foi confirmada por um porta-voz — que também acrescentou que o britânico pretende ter um impacto positivo na diversidade e na inclusão no Chelsea, assim como na comunidade local. O interesse nos blues, porém, acaba por surgir como uma surpresa, já que Lewis Hamilton é um adepto confesso do Arsenal, outro clube de Londres. Já Serena Williams, que ainda não comentou a notícia, acrescenta o investimento no Chelsea ao que já tem no Angel City FC, clube que atua na liga feminina dos Estados Unidos.

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Além do piloto e da tenista, que são claramente as personalidades mais high profile da proposta, Martin Broughton também conta com o apoio de Sebastian Coe, presidente da World Athletics, e de Josh Harris e David Blitzer, donos dos Philadelphia 76ers, da NBA. Neste último caso, os dois sócios terão de vender as ações que detêm no Crystal Palace, também da Premier League, se quiserem ser acionistas do Chelsea. Nesta altura, o consórcio deve chegar aos 200 milhões de libras.

Para além da proposta que inclui Lewis Hamilton e Serena Williams, outras duas, ambas norte-americanas, estão sob análise: a de Todd Boehly, co-proprietário dos LA Dodgers da liga de basebol dos Estados Unidos, e a de Steve Pagliuca, co-proprietário dos Boston Celtics da NBA e da Atalanta da Serie A. As três ofertas estão a ser consideradas por Roman Abramovich, pelos administradores do Chelsea e também pelo banco norte-americano Raine, que está a mediar a venda.

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De recordar que o Chelsea está à venda desde o início de março, altura em que Roman Abramovich decidiu deixar o clube na sequência das sanções impostas pelo Reino Unido aos oligarcas russos e da proximidade com o regime de Vladimir Putin. De lá para cá, com as contas congeladas e sem acesso a quaisquer recursos, os blues têm tido algumas dificuldades nas deslocações para jogos fora de Stamford Bridge e chegaram a ficar temporariamente impedidos de vender bilhetes, algo que acabou por não se verificar.