“Dr. Estranho no Multiverso da Loucura”

Benedict Cumberbatch está de volta à personagem do Dr. Estranho neste filme realizado por Sam Raimi, que se passa poucos meses depois dos acontecimentos de “Homem-Aranha: Sem Volta a Casa”. No decorrer das suas pesquisas no campo da magia, o Dr. Estranho lança um feitiço proibido que abre as portas do multiverso, fazendo aparecer, entre outras, uma versão alternativa e maléfica de si mesmo. O perigo que daí decorre para a Humanidade é imenso e ele vai ter que contar com o seu amigo e ajudante Wong, e com Wanda Maximoff, para evitar uma catástrofe de dimensões impensáveis. Também com Elizabeth Olsen, Benedict Wong e Rachel McAdams.

Colmeia

Há filmes modestíssimos que são aclamados e premiados muito mais pela mensagem “inspiradora” que transmitem, do que pelos seus méritos cinematográficos. É o caso do desenxabido e sorumbático “Colmeia”, da realizadora kosovar Blerta Basholli, baseado em factos reais e triplamente distinguido em Sundance. Fahrije, uma mulher de uma aldeia do Kosovo cujo marido desapareceu durante a guerra dos Balcãs, junta outras como ela numa pequena empresa de produção de molho de pimentos, enfrentando a reprovação e a hostilidade dos homens, e até de algumas mulheres. As boas intenções de “Colmeia” são muitas e louváveis, mas onde é que está o cinema?

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O Rei do Riso

Toni Servillo interpreta, neste filme de Mario Martone, o lendário actor e dramaturgo napolitano Eduardo Scarpetta (1853-1925), que criou e imortalizou, nos palcos de Nápoles e de toda a Itália, a personagem burlesca de Felice Sciosciammocca, e foi o pai de três nomes maiores do teatro e do cinema italiano, Eduardo, Peppino e Titina De Filippo,  filhos de Luisa, sobrinha da sua mulher Rosa, e que nunca reconheceu como seus filhos. A sua fama não passou das fronteiras de Itália porque Scarpetta não fez cinema, arte que desprezava, por achar que iria matar o teatro. “O Rei do Riso” foi escolhido como filme da semana pelo Observador e pode ler a crítica aqui.