A administração da Transtejo/Soflusa ordenou a abertura de um inquérito interno para averiguar as causas que levaram à colisão de duas embarcações da transportadora fluvial na manhã de sexta-feira, sem registo de feridos, adiantou à agência Lusa fonte da empresa.

A colisão ocorreu pelas 07h25 entre um barco da Soflusa (Barreiro — Terreiro do Paço), que transportava 580 passageiros, e uma embarcação da Transtejo (Seixal — Cais do Sodré), com 116 pessoas a bordo, segundo indica a Transtejo/Soflusa numa nota enviada à Lusa.

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“O conselho de administração determinou a instauração imediata de um inquérito interno, para apuramento das circunstâncias desta ocorrência”, indica a empresa na nota, ressalvando que “foram acionados todos os procedimentos e meios necessários à sua resolução, não tendo havido registo de qualquer ferido entre os passageiros e os tripulantes das embarcações.”

A empresa esclarece ainda que, “após a devida inspeção” por parte das autoridades marítimas, os dois cacilheiros retomaram a sua “operação regular”.

“Desta ocorrência resultaram uma supressão de horário na ligação fluvial do Barreiro e duas supressões de horário na ligação fluvial do Seixal, sem impacto significativo no serviço destas ligações fluviais”, indica a Transtejo/Soflusa.

Ouvido pela Lusa, um dos passageiros que seguia a bordo do barco da Transtejo contou que a embarcação proveniente do Barreiro “abalroou com alguma intensidade o barco do Seixal, numa manobra de mudança de trajetória”.

Contudo, segundo o passageiro, a embarcação proveniente do Seixal “ficou com danos”, mas tal “não comprometeu a navegação até ao destino final”.

A Transtejo assegura as ligações fluviais entre o Seixal, Montijo, Cacilhas e Trafaria/Porto Brandão, no distrito de Setúbal, e Lisboa, enquanto a Soflusa é responsável por ligar o Barreiro à capital.