O chefe da diplomacia da União Europeia (UE), Josep Borrell, defendeu hoje que a nomeação de John Lee como líder do executivo de Hong Kong “viola os princípios democráticos e o pluralismo político”.

Através de uma publicação na rede social Twitter, Borrell apontou que o “processo de seleção” é “mais um passo no desmantelamento do princípio ‘um país, dois sistemas'”.

O chefe da diplomacia da UE vincou ainda que Hong Kong deve respeitar os seus compromissos nacionais e internacionais.

O candidato único a chefe do executivo de Hong Kong John Lee foi hoje confirmado no cargo, ao obter 1.416 votos, anunciou a comissão dos assuntos eleitorais.

O candidato Lee Ka-chiu, John, “obteve 1.416 votos”, sendo eleito chefe do executivo da Região Administrativa Especial de Hong Kong, indicaram as autoridades eleitorais, num comunicado publicado no ‘site’ das eleições.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR

“Agradeço o vosso apoio à eleição do chefe do executivo”, disse Lee, de 64 anos, num breve discurso proferido depois de anunciados os resultados, noticiou o jornal local South China Morning Post.

No período de votação, entre as 09:00 (02:00 em Lisboa) e as 11:30 (04:30), 1.428 membros da comissão depositaram o seu voto, o que representa uma taxa de participação de 97,7%, de acordo com um comunicado das autoridades locais.

A comissão eleitoral é composta por 1.463 membros, na maioria pró-Pequim.

Cerca de sete mil polícias foram destacados para evitar qualquer incidente durante a votação, indicou a imprensa local.