Não era propriamente o ponto mais focado nos discursos que o antes candidato e o depois presidente Rui Costa ia fazendo nas Casas do clube ou nas intervenções públicas que tinha mas a ideia estava sempre lá: as modalidades de pavilhão tinham registado em 2020/21 uma temporada aquém à exceção do voleibol mas no masculino, tendo em conta a superioridade das formações seniores femininas nas suas provas. Para a atual época, a perspetiva era manter. E o basquetebol deu a melhor resposta possível a isso.

Apesar de ter começado com uma derrota em Ponta Delgada a final frente à União Sportiva (64-60), numa reedição do que aconteceu na última temporada, as encarnadas conseguiram vencer o jogo 2 este sábado no Pavilhão da Luz por 81-65 (com um espectador especial nas bancadas, Neemias Queta, primeiro português na NBA que antes de rumar à universidade de Utah State jogou no conjunto da Luz) e levaram tudo mais uma vez para a “negra”, também em Lisboa, com muita gente presente este domingo de manhã. E o final foi semelhante ao da última época, com novo triunfo contra as açorianas e o bicampeonato.

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O primeiro período acabou por ser decisivo para a conquista, com dez minutos de sonho das encarnadas que saíram com uma vantagem de 18 pontos que permitiu outro conforto na gestão da partida apesar da ligeira recuperação da União Sportiva até ao intervalo (45-33). No segundo tempo o Benfica continuou na frente, as açorianas reduziram para 73-70 a dez segundos do final mas a vitória caiu para as encarnadas.

Com este triunfo, o Benfica juntou o Campeonato à Taça de Portugal (vitória frente ao GDESSA por 75-64) e à Supertaça referente ao ano passado (triunfo com o V. Guimarães por 77-75). Ao longo da temporada, e em 398 jogos oficiais realizados, o conjunto da Luz ganhou 36 e sofreu apenas dois desaires. Já em 2020/21 a equipa tinha conseguido a “dobradinha”, batendo as minhotas na Taça por 85-63.