O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS) viajou para Kiev para entregar 20 ambulâncias e reunir-se com os funcionários da organização com o objetivo de aumentar a assistência às vítimas da guerra, publicou a imprensa internacional, esta segunda-feira.
“Conheço o horror que as pessoas na Ucrânia experimentam e quero que a paz regresse”, declarou Tedros Adhanom Ghebreyesus numa mensagem publicada na rede social Twitter na noite de domingo, citada pela agência de notícias Efe, esta segunda-feira.
As a child I experienced the smell, sound & devastation of war. My time in #Kyiv has brought back those very painful & vivid memories of fear, pain & loss. I know the horror that people in #Ukraine are experiencing & wish for peace to return – here & everywhere in the world. pic.twitter.com/el9LYh9jwT
— Tedros Adhanom Ghebreyesus (@DrTedros) May 8, 2022
Em Kiev, Ghebreyesus realizou várias reuniões para perceber como melhorar a ajuda da OMS a Ucrânia, fez a doação de 20 ambulâncias todo-o-terreno que podem chegar a locais de difícil acesso, bem como entregou geradores e frigoríficos para armazenamento de sangue para hospitais.
O responsável da OMS, nascido na Eritreia, recordou que sabe como se sentem as crianças e os adultos encurralados neste conflito porque, em criança, experimentou “o cheiro, o som e a devastação da guerra”.
A Rússia invadiu a Ucrânia em 24 de fevereiro e a ofensiva militar provocou já a morte de mais de três mil civis, segundo a ONU, que alerta para a probabilidade de o número real ser muito maior.
A ofensiva militar causou a fuga de mais de 13 milhões de pessoas, das quais mais de 5,5 milhões para fora do país, de acordo com os mais recentes dados da ONU.
A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.