A partir do final deste ano, a Energica deixa de ser o fornecedor das motos a usar no MotoE, o campeonato reservado a modelos de competição 100% eléctricos. Será a Ducati a desenvolver e a fornecer os veículos de duas rodas que vão animar as corridas.

No final de 2021, a Ducati já tinha sido apanhada a testar em Vallelunga o protótipo de competição eléctrico alimentado por bateria, experimentando várias soluções mecânicas a nível de motores e de baterias. Com o habitual piloto de serviço Michele Pirro, o protótipo foi acumulando horas em pista, revelando-se cada vez mais rápido e eficiente.

Agora, no teste mais recente realizado já com Alex de Angelis aos comandos, a V21L foi levada ainda mais aos limites, momento que a Ducati aproveitou para registar em vídeo (que pode ver em baixo). É claro que o gritar dos motores a gasolina das motos de MotoGP não está presente, mas à Ducati V21L não falta rapidez, nem um silvo bem audível quando roda em ritmo de competição.

Acima de tudo, a Ducati pretende que estejam prontas a entregar às equipas todas as unidades necessárias para alimentar a grelha de partida do campeonato FIM (Federação Internacional de Motociclismo) de motos eléctricas de 2023. Teams e pilotos esperam que a MotoE da Ducati seja mais potente e eficiente do que a unidade desenvolvida pela Energica que, recorde-se, montava um motor com 160 cv capaz de a levar até 100 km/h em menos de 3 segundos, para depois ganhar velocidade até atingir 270 km/h. Para recarregar a bateria, a moto actual necessita de apenas 20 minutos para ir de 0 a 80% de capacidade.

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