A Index — Bienal de Arte e Tecnologia vai arrancar esta quinta-feira, em Braga, numa primeira edição dedicada ao tema “Superfície” e que vai incluir exposições, performances e outros eventos.

“A edição de 2022 explora o conceito de Superfície. De elementos visuais a hápticos, limites ou interfaces, zonas de emergência ou extração, as Superfícies representam elementos fundamentais dos ecossistemas humanos e naturais, assim como constituem metáforas poderosas para as práticas artísticas relacionadas com a tecnologia, levantando questões que precisam de ser abordadas com urgência”, pode ler-se na página da Index.

O objetivo da bienal é “voltar a aproximar os polos da arte e tecnologia a partir de uma escolha de programa que tende a olhar para a tecnologia de uma forma crítica, apesar de não deixar de ser de um modo central”, de acordo com o responsável pela direção artística, Luís Fernandes, citado em comunicado.

Com curadoria também de Liliana Coutinho e Mariana Pestana, a Index abre com o destaque do dia a pertencer ao espetáculo “subassemblies”, de Ryoichi Kurokawa, no Theatro Circo.

Em comunicado, a organização elenca a extensa lista de acontecimentos previstos, até dia 22 de maio, no âmbito da Index: a apresentação de “Entanglement”, da dupla France Jobin & Markus Heckmann, e de “Spillover”, de Pierce Warnecke e Matthew Biederman com o Supernova Ensemble, numa encomenda da bienal, no Theatro Circo; Florian Hecker vai atuar no gnration, João Martinho Moura mostra o seu novo trabalho, “space~aprox”, enquanto, no Mosteiro de Tibães, o filósofo Bruno Latour, a par da encenadora Frédérique Aît-Touati, darão uma conferência-performance intitulada “Inside”.

Pela bienal vão ainda passar nomes como Jonathan Uliel Saldanha, coletivo berru, Delfina Fantini van Ditmar e Virginia Tassinari, entre outros, encerrando, no dia 22, com a Orquestra de Dispositivos Eletrónicos, um projeto aberto à comunidade local, com direção de Pedro Augusto e material visual de Mariana Vilanova.

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