O CCAC — Comissariado contra a Corrupção de Macau — indicou, esta segunda-feira, ter colaborado com a autoridade anticorrupção de Hong Kong num caso que envolveu residentes da cidade vizinha, onde os “suspeitos atos criminosos foram também praticados”.

O CCAC recebeu, em novembro de 2018, denúncias anónimas relativas ao pessoal de um fornecedor de equipamentos de ar condicionado de Hong Kong, que “através do suborno de um diretor do departamento de instalações de determinada empresa de jogo de Macau, conseguiu, entre 2013 de 2018, as adjudicações de vários itens de empreitada de obras de aquisição de serviços daquela empresa de jogo“, disse o comissariado em comunicado.

De acordo com a Comissão Independente contra a Corrupção (ICAC) de Hong Kong, o montante atinge 22 milhões de dólares de Hong Kong (2,6 milhões de euros) e o montante do suborno é de 1,5 milhões de dólares de Hong Kong (183 mil euros).

O CCAC referiu que o “diretor é residente de Hong Kong, tendo sido contratado, em 2007, por uma empresa de jogo de Macau”, sendo responsável pela aquisição e pela adjudicação de serviços de reparação e manutenção”, entre outros.

O CCAC procedeu recentemente à acusação de um gerente de marketing, que trabalhava em Macau, e de um antigo administrador do fornecedor, “estando ainda a decorrer a respetiva investigação”, acrescentou.

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