O Reino Unido indicou esta segunda-feira que o Presidente bielorrusso está a ponderar o seu apoio à invasão russa da Ucrânia, de forma a evitar a participação militar direta no conflito devido ao risco de sofrer sanções do ocidente.
Reportagem multimédia em Andriivka. Radiografia de uma aldeia sob ocupação russa durante 30 dias
O Ministério da Defesa britânico, citando informações do mais recente relatório do serviço de informação militar, publicou na rede social Twitter a informação de que a Bielorrússia anunciou o envio de forças de operações especiais para fronteira com a Ucrânia, bem como unidades de defesa aérea, artilharia e mísseis no oeste do país.
Latest Defence Intelligence update on the situation in Ukraine – 16 May 2022
Find out more about the UK government's response: https://t.co/DAnpcubog6
???????? #StandWithUkraine ???????? pic.twitter.com/moSLR5a4DL
— Ministry of Defence ???????? (@DefenceHQ) May 16, 2022
A presença de forças bielorrussas perto da fronteira provavelmente determinará [o posicionamento] das tropas ucranianas, que não poderão ser enviadas para apoiar as operações em Donbass”, referiu o relatório.
O documento acrescentou que, apesar das especulações, “até ao momento, as forças bielorrussas não estiveram diretamente envolvidas no conflito”, embora o território bielorrusso tenha sido usado pelos russos no seu avanço inicial sobre Kiev e Chernigiv.
“O Presidente bielorrusso Alexander Lukashenko provavelmente está a ponderar o apoio à invasão da Rússia com o desejo de evitar o envolvimento militar direto com o risco de sanções ocidentais, uma resposta ucraniana e possível insatisfação nas forças armadas da Bielorrússia”, afirmou o relatório.