O Reino Unido indicou esta segunda-feira que o Presidente bielorrusso está a ponderar o seu apoio à invasão russa da Ucrânia, de forma a evitar a participação militar direta no conflito devido ao risco de sofrer sanções do ocidente.

Reportagem multimédia em Andriivka. Radiografia de uma aldeia sob ocupação russa durante 30 dias

O Ministério da Defesa britânico, citando informações do mais recente relatório do serviço de informação militar, publicou na rede social Twitter a informação de que a Bielorrússia anunciou o envio de forças de operações especiais para fronteira com a Ucrânia, bem como unidades de defesa aérea, artilharia e mísseis no oeste do país.

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A presença de forças bielorrussas perto da fronteira provavelmente determinará [o posicionamento] das tropas ucranianas, que não poderão ser enviadas para apoiar as operações em Donbass”, referiu o relatório.

O documento acrescentou que, apesar das especulações, “até ao momento, as forças bielorrussas não estiveram diretamente envolvidas no conflito”, embora o território bielorrusso tenha sido usado pelos russos no seu avanço inicial sobre Kiev e Chernigiv.

“É a arma mais barata que o homem conhece.” A violação está a ser usada como arma de guerra na Ucrânia?

“O Presidente bielorrusso Alexander Lukashenko provavelmente está a ponderar o apoio à invasão da Rússia com o desejo de evitar o envolvimento militar direto com o risco de sanções ocidentais, uma resposta ucraniana e possível insatisfação nas forças armadas da Bielorrússia”, afirmou o relatório.