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"Lancem um míssil para a Eurovisão." Kremllin indignado com vitória ucraniana

Este artigo tem mais de 1 ano

A Rússia não gostou que a Ucrânia tivesse vencido a Eurovisão. Forças russas escreveram mensagens no mísseis a ridicularizar palavras do vocalista ucraniano, que pediu que a Europa ajudasse Mariupol.

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A Ucrânia venceu, no passado sábado, a 66.ª edição Festival Eurovisão da Canção, o que foi interpretado com uma mensagem de solidariedade da Europa ao país que está em guerra com a Rússia. Se os ucranianos celebraram o feito, o lado russo respondeu com desdém à vitória. 

A jornalista nacionalista e pró-Kremlin, Yulia Vityazeva, sugeriu, nas redes sociais, que a Rússia deveria ter lançado um míssil nuclear Sarmat também conhecido com Satanás —, até Turim, cidade que recebeu o Festival da Eurovisão, que “deveria ter explodido”.

Ridicularizando as intenções do Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, de receber a próxima edição do certame musical em território ucraniano, Yulia Vityazeva disse ter “grandes dúvidas” de quem em maio do próximo ano “ainda existirá” Ucrânia “no seu formato atual”.

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As forças russas também reagiram à vitória ucraniana, mais concretamente às palavras de Oleh Psiuk, vocalista da Kalush Orchestra (o grupo que venceu a Eurovisão), que terminou a atuação a pedir que a Europa ajudasse Mariupol e a situação na fábrica siderúrgica de Azovstal. Em mísseis, alguns soldados russos escreveram as declarações do intérprete ucraniano, juntamente com a hashtag, em russo, #Eurovision2022.

No Telegram, saudaram o facto de o país não ter participado no “lixo” que é a Eurovisão — e “atenderam ao pedido do grupo ucraniano da melhor forma possível”, escrevendo nos mísseis a mensagem para salvar Mariupol.

A porta-voz do ministério dos Negócios Estrangeiros russo, Maria Zakharova, também reagiu à vitória da Ucrânia. No Telegram, a responsável lamentou que a Europa tenha “aplaudido de pé” os “trajes nacionais, instrumentos musicais, dois Baba Yaga [figura na mitologia eslava de uma ogra que come criança] e break dance” da proposta ucraniana.

Já o deputado da Duma Boris Chernyshov denunciou, nas redes sociais, que a “política”, os “bots” e os “engodos” ganharam a Eurovisão: “E mais uma vez o voto do público ajudou a fazer o resultado desejado”. “Tudo isso era esperado e conhecido com antecedência. Numa cultura de cancelamento isso é normal”, atirou, acrescentando que não foi talento que ganhou. “A Ucrânia é novo Black Lives Matter“, acusou.

“É a arma mais barata que o homem conhece.” A violação está a ser usada como arma de guerra na Ucrânia?

A Ucrânia venceu a Eurovisão por conta dos votos do público. O país recebeu praticamente a pontuação máxima de todos os países (incluindo Portugal). No entanto, o júri deu a vitória a Sam Ryder, do Reino Unido, colocando a proposta ucraniana em quarto lugar.

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