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Mapa da guerra. O que se sabe sobre o 84.º dia do conflito na Ucrânia

Este artigo tem mais de 1 ano

Negociações para a retirada de militares de Azovstal continuam, com a Ucrânia a garantir que ainda há "muitas pessoas" naquele complexo siderúrgico. Suécia e Finlândia oficializam candidatura à NATO.

Kyiv Suburbs Clean Up After War Shifts Away From Capital
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Reino Unido diz que os “problemas significativos de recursos da Rússia na Ucrânia” estão a “contribuir provavelmente para um comando desunido"

Getty Images

Reino Unido diz que os “problemas significativos de recursos da Rússia na Ucrânia” estão a “contribuir provavelmente para um comando desunido"

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Apesar de já terem começado a sair militares ucranianos da fábrica de Azovstal — embora para territórias ocupados pela Rússia — a Ucrânia diz que ainda há “muitas pessoas” no complexo siderúrgico de Mariupol. E adianta que as negociações para que sejam retiradas para locais ucranianos prosseguem neste que é já o 84.º dia de guerra.

Em Donetsk, será operacionalizado um corredor para a retirada de civis que queiram fugir do leste do país, em direção a Lviv, na parte ocidental.

Mas a guerra deixou outros países em sobressalto, e a Suécia e Finlândia formalizaram esta quarta-feira o pedido de adesão à NATO. Um “momento histórico”, nas palavras do secretário-geral a aliança atlântica, Jens Stoltenberg.

Mapa atualizado pela última vez a 17 de maio

Aqui fica um ponto da situação, para ficar a par de tudo o que aconteceu nas últimas horas da guerra na Ucrânia. Pode ler também o liveblog do Observador, onde todas as notícias sobre o conflito são atualizadas ao minuto.

O que aconteceu durante a tarde e a noite?

  • O dia ficou marcado pela denúncia do Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, do uso de armas a laser pela Rússia, o que “indica o falhanço completo da invasão”.
  • Volodymyr Zelensky assinou esta quarta-feira um decreto que prolonga por 90 dias a lei marcial na Ucrânia. O documento deverá ser enviado ao Parlamento ucraniano e aprovado nos próximos dias.
  • O Ministério da Defesa russo publicou um vídeo no seu canal do Telegram, que mostra, pela primeira vez, os soldados ucranianos que estavam na fábrica de Azovstal.
  • Pavlo Kyrylenko, chefe da administração militar regional de Donetsk, avançou que morreram pelo menos dez pessoas naquela região, vítimas de ataques russos.
  • O autarca de Mariupol, Vadym Boychenko, alertou para a possibilidade de, após a destruição da fábrica siderúrgica de Azovstal, haver uma catástrofe ambiental.
  • O Presidente dos Estados Unidos da América, Joe Biden, saudou o pedido de adesão da Finlândia e da Suécia à NATO, um processo que “apoia totalmente”.
  • A porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros da Rússia, Maria Zakharova, indicou que a resposta da Rússia à entrada da Finlândia e da Suécia na NATO será uma “surpresa”.
  • A Turquia bloqueou o início do processo da adesão da Finlândia e da Suécia à NATO, isto após as duas nações nórdicas terem formalizado o pedido de adesão.
  • O Presidente da Croácia, Zoran Milanovic, quer que o país siga o exemplo da Turquia e tente impedir que a Finlândia e a Suécia adiram à NATO.
  • Os Estados Unidos acreditam que a Suécia e a Finlândia terão um “procedimento de adesão à NATO eficaz” e que será possível “responder às preocupações manifestadas pela Turquia”.
  • O governo espanhol rejeitou a decisão da Rússia de expulsar 27 funcionários da embaixada espanhola em Moscovo, argumentando que a reciprocidade não se justifica neste caso, uma vez que não violaram a Convenção de Viena.
  • Três meses depois do início da guerra e do encerramento da embaixada norte-americana em Kiev, os Estados Unidos anunciam que a sua embaixada em território ucraniano vai reabrir.
  • O presidente da Assembleia da República, Augusto Santos Silva, confirmou que se deslocará a Ucrânia quando for oportuno.
  • O primeiro-ministro está na Roménia, onde vai visitar o contingente português em missão no país, e aproveitará “a proximidade para visitar a Ucrânia”, respondendo ao convite que lhe foi posto pelo primeiro-ministro ucraniano. A visita vai acontecer “no dia em que lá chegar”, disse Costa evitando responder com a data concreta.

O que aconteceu durante a manhã?

  • Desde segunda-feira, renderam-se 959 combatentes da Ucrânia que estavam na fábrica de Azovstal, em Mariupol. Desses, 80 estão feridos, segundo o ministério da Defesa da Rússia. E Moscovo estará a planear demolir a fábrica de Azovstal.
  • O primeiro soldado russo a ser julgado por crimes de guerra cometidos na Ucrânia confessou ser responsável pela morte de um civil ucraniano, na região de Sumy. A sessão do julgamento foi, no entanto, adiada para quinta-feira.
  • Os ataques russos na região de Donetsk continuam e, num dos últimos relatos feitos, uma pessoa morreu e três crianças ficaram feridas.
  • A Human Rights Watch denunciou tortura, execuções de civis e outros abusos graves cometidos pelas forças russas na Ucrânia. Os casos terão acontecido entre finais de fevereiro e em março.
  • O porta-voz do Kremlin disse que não há negociações de paz em curso com a Ucrânia e que Kiev não mostra vontade de as retomar.
  • As forças armadas da Ucrânia alegam que já morreram 28.300 militares russos no país desde o início da invasão.
  • O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos indicou que já morreram 3.752 civis na guerra.
  • A Câmara de Comércio britânica admitiu esta manhã que existe uma “possibilidade real” de o Reino Unido entrar em recessão no final deste ano — uma consequência da evolução da inflação.
  • O ginasta russo Ivan Kuliak subiu ao pódio de uma prova da Taça do Mundo com o símbolo Z e foi suspenso por um ano de todas as provas.
  • Costa salientou confiança e apoio de Portugal à adesão da Finlândia e da Suécia à NATO e considerou que este é “um passo importante para a consolidação do bloco europeu”.
  • A Assembleia da República vai debater a situação do acolhimento de refugiados ucranianos em Portugal, numa sessão marcada para o dia 1 de junho.
  • O presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, fez um ultimato à Suécia: não pode esperar que Turquia apoie adesão à NATO sem devolver “terroristas”.
  • Em retaliação contra a expulsão de 35 diplomatas russos de França, o Ministério dos Negócios Estrangeiros da Rússia anunciou que vai expulsar 34 diplomatas franceses.
  • Bruxelas lançou um pacote energético de 210 mil milhões de euros até 2027 para tornar a União Europeia independente da energia russa.
  • A subsidiária russa da Google informou que pretende declarar falência. Tecnológica diz que conta bancária na Rússia foi arrestada.

O que aconteceu durante a madrugada?

  • Ainda há muitas pessoas na fábrica de Azovstal, em Mariupol, disse esta quarta-feira, à BBC, a vice-ministra da Defesa da Ucrânia, acrescentando que continuam as negociações com as forças russas para a retirada dos militares em segurança.
  • À boleia da guerra na Ucrânia, a taxa de inflação no Reino Unido escalou em abril para 9%, um máximo de 40 anos (desde 1982 que não era tão alta), segundo a Sky News, que avança dados do Gabinete de Estatísticas Nacionais. 
  • A Finlândia e a Suécia já apresentaram formalmente o pedido de adesão à NATO. Os documentos com o pedido foram entregues esta quarta-feira na sede da aliança atlântica, segundo a Reuters.  “Este é um momento histórico”, disse o secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg.
  • No ponto de situação habitual, o ministério da Defesa do Reino Unido diz que os “problemas significativos de recursos da Rússia na Ucrânia” estão a “contribuir provavelmente para um comando desunido, que continua a dificultar as operações da Rússia”. 
  • A Reuters escreve que o secretário-geral da ONU, António Guterres, deverá anunciar esta quarta-feira que está em conversações com a Rússia, a Ucrânia, a Turquia, os EUA e a União Europeia para restabelecer as exportações de cereais da Ucrânia e de fertilizantes da Rússia e da Bielorrússia. 
  • O governador de Lugansk anunciou, no Telegram que, a partir das 16h30 (hora local, menos duas horas em Portugal continental) haverá um corredor para a retirada de civis desde Pokrovsk, em Donetsk (no leste), até Lviv, na parte ocidental do país.

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