Depois do cortejo da Queima das Fitas, dos festejos do campeonato nacional, ganho pelo Futebol Clube do Porto, o número de infetados por Covid-19 tem aumentado diariamente na zona Norte. Na mesma semana em que o Hospital S. João admitiu ter mais de 200 profissionais infetados e estar a ponderar elevar o seu nível de contingência, obrigando a interromper a atividade programada até 20%, Rui Moreira defende o regresso dos testes gratuitos nas farmácias.

“Não é admissível que não haja a possibilidade de as pessoas que estão subitamente constipadas terem que ir a um hospital para fazer um teste. Isso é um disparate. O que venho defendendo, e tive oportunidade de dar ontem nota ao senhor primeiro-ministro, é que é preciso voltar a ter testes gratuitos e, para isso, utilizar a rede nacional e farmácias, que resultou muito bem”, afirmou aos jornalistas o presidente da Câmara Municipal do Porto à margem de uma conferência de imprensa sobre o futuro do Teatro Rivoli.

Covid-19. Hospital S. João avalia até ao final da semana ativação do nível 3 do plano de contingência e pede novas medidas

Rui Moreira diz não ter preocupações especiais relativamente aos próximos tempos, pede apenas medidas simples que impeçam um retrocesso. “Não quero que, por não sermos capazes de implementar medidas simples como esta, de repente exista uma rotura nos serviços de saúde que nos obrigue novamente a estarmos fechados em casa.”

O autarca do Porto rejeita ainda o uso obrigatório generalizado de máscara. “Acho que não devemos usar máscara, salvo nas circunstâncias em que vamos visitar uma pessoa que padece de uma patologia ou que tem uma idade que recomende essa prudência. Não quero voltar a ver pessoas a usar máscara em sítios que nunca fizeram sentido, acho que agora é uma questão de cidadania e da liberdade individual de cada um.”

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