O presidente do Automóvel Club de Portugal (ACP) saudou nesta sexta-feira o apoio das autarquias ao Rali de Portugal e lamentou que Governo não apoie uma competição que “traz 160 milhões de euros ao país”.

“As autarquias estão entusiasmadas, pena é o Governo não estar entusiasmado, porque a gente pede um apoio que não nos é dado, quando nós trazemos 160 milhões [de euros] para o país, todos os anos“, afirmou Carlos Barbosa.

Falando em Lousada, onde o dirigente assistiu à superespecial da Costilha, a última classificativa do dia, acentuou que “o rali de Portugal não é feito para o Carlos Barbosa, nem para o ACP, é feito para os autarcas, para as populações e, sobretudo, para as zonas do interior, que muitas vezes não são bafejadas com eventos como este”.

Nesta sexta-feira, em Lousada, os cerca de 15 mil espetadores puderam ver na pista alguns dos carros que fizeram história no mundial de ralis, desde a década de 70 do século passado, no âmbito das comemorações dos 50 anos do campeonato. Carlos Barbosa disse ter sido um “momento especial”.

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“Foi uma maravilha. Foi uma loucura rever a nossa infância, os nossos ralis, os famosos grupos B e A. Foi muito importante para este público ver estes carros correr outra vez“, anotou. Alguns dos clássicos foram guiados por antigos pilotos, a maioria em ritmo lento.

“Eles sempre adoraram o rali de Portugal, sempre consideraram como o melhor do mundo, porque Portugal tem, efetivamente, as melhores especiais do mundo. Foi uma grande festa”, comentou.

Sobre a competição nesta sexta-feira, com troços disputados maioritariamente na região centro, afirmou que “está tudo a correr lindamente”, assinalando ter visto “muito mais gente que no último rali, nas especiais de Arganil, Lousã e Góis”.