A taxa de juro implícita no conjunto dos contratos de crédito à habitação subiu para 0,805% em abril, face a 0,794% no mês anterior, e o capital médio em dívida aumentou para 59.242 euros, segundo o INE.

De acordo com o Instituto Nacional de Estatística (INE), nos contratos celebrados nos últimos três meses a taxa de juro subiu de 0,831% em março para 0,857% em abril.

No mês em análise, o capital médio em dívida aumentou 519 euros, fixando-se em 59.242 euros, e a prestação média apresentou uma subida de dois euros, para 257 euros.

Segundo o INE, deste valor, 41 euros (16%) correspondem a pagamento de juros e 216 euros (84%) a capital amortizado, sendo que nos últimos três meses o valor médio da prestação subiu 12 euros, para 387 euros.

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Para o destino de financiamento de aquisição de habitação, o mais relevante no conjunto do crédito à habitação, a taxa de juro implícita para o total dos contratos subiu para 0,820% (+1,1 pontos base face a março).

Nos contratos celebrados nos últimos três meses, a taxa de juro fixou-se em 0,852% (+2,6 pontos base face ao mês anterior).

Já o valor médio do capital em dívida dos contratos celebrados nos últimos três meses foi 125.411 euros, mais 1.882 euros do que em março.

As taxas de juro implícitas no crédito à habitação têm como objetivo fornecer indicadores do esforço financeiro assumido pelas famílias e pelo Estado no crédito à habitação e baseiam-se num procedimento administrativo que utiliza informação das instituições bancárias, enviada ao INE ao abrigo de um protocolo, explica o instituto.