Um autocarro despistou-se na A1, na zona da Mealhada, quando fazia a ligação entre Guimarães e o Santuário de Fátima. O acidente ocorreu perto da área de serviço da Mealhada, ao quilómetro 212, e até ao momento foram confirmados três mortos e seis feridos graves, cinco críticos e 22 ligeiros.

Segundo o INEM, o Hospital Universitário de Coimbra recebeu oito daqueles feridos (três dos críticos e cinco dos graves) e 12 dos 22 feridos ligeiros, sendo que para o Hospital de Aveiro foram encaminhados dois feridos críticos, um ferido grave, oito feridos ligeiros e duas crianças foram socorridas no Hospital Pediátrico.

O autocarro partiu de Guimarães e tinha como destino Fátima. No momento do acidente, o veículo passou de uma faixa de rodagem (Norte-Sul) para a contrária (Sul-Norte) e acabou por cair numa ribanceira. A GNR confirmou que a A1 esteve cortada nos dois sentidos, na zona da Mealhada, devido ao acidente.

Carlos Tavares, da Proteção Civil, referiu que estiveram no terreno 57 viaturas, das quais cinco eram médicas e duas ambulâncias com suporte imediato de vida, 130 operacionais, um helicóptero, que acabou por não ser necessário utilizar, e duas equipas de apoio psicológico.

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Motorista e dono do autocarro é uma das vitimas mortais

O motorista e dono do autocarro que se despistou é uma das vítimas mortais do acidente, que causou mais dois mortos, cinco feridos graves e 22 ligeiros, adiantou à Lusa um familiar de um passageiro.

Segundo aquela fonte, o proprietário da empresa Transportes Roda do Rei era o motorista do autocarro que se despistou na zona da Mealhada e embateu num poste de eletricidade, cerca das 09:30.

O homem era natural da localidade de Airão, em Guimarães, sendo que as outras vítimas mortais, um homem e uma mulher, eram da freguesia de Sampaio, no mesmo concelho, no distrito de Braga.