Os Estados Unidos e a Coreia do Sul anunciaram a assinatura de um memorando de entendimento para estabelecer uma cadeia de abastecimento entre os dois países, indicou este sábado o Departamento do Comércio norte-americano.

O memorando visa ainda um objetivo mais amplo, o de “fortalecer a cooperação comercial” entre as duas nações, esclarece aquele entidade governamental norte-americana em comunicado.

E prossegue: “O memorando de entendimento deverá permitir aprofundar a colaboração entre os dois países, estabelecer o diálogo comercial e a cadeia de abastecimento entre os Estados Unidos e a Coreia”.

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e líder sul-coreano, Yoon Suk-Yeol, entendem que a cooperação nas áreas dos semicondutores, veículos elétricos e baterias de veículos elétricos, células de combustível e tecnologia solar e a economia digital, vai “continuar a transformar” as duas sociedades e “impulsionar” a sua “prosperidade económica compartilhada”, lê-se no comunicado.

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Nesse sentido, o Departamento de Comércio dos EUA e o seu homólogo sul-coreano acreditam que o trabalho realizado neste âmbito irá “promover uma maior colaboração e fortalecer a competitividade internacional da indústria norte-americana e sul-coreana”.

A secretária de Comércio dos Estados Unidos, Gina Raimondo, que acompanha a comitiva presidencial dos EUA à Coreia do Sul, participou num encontro com o ministro do Comércio, Indústria e Energia sul-coreano, Lee Chang-Yang, em que estiveram também líderes empresariais dos dois países, tais da Hyundai, LG, Samsung, Qualcomme e da General Motors (GE).

Na ocasião, Gina Raimondo destacou a importância do “investimento transfronteiriço” em “setores essenciais” para o crescimento de longo prazo e que beneficia ambas as economias.

Os EUA e a Coreia são importantes parceiros comerciais e de investimento, sendo que a Coreia do Sul é o sexto maior parceiro comercial dos Estados Unidos.

As empresas sul-coreanas investiram mais de 62.000 milhões de dólares (59.000 milhões de euros) nos Estados Unidos e os Estados Unidos têm sido a segunda maior fonte de investimento estrangeiro direto na Coreia do Sul há mais de uma década.