789kWh poupados com a
i

A opção Dark Mode permite-lhe poupar até 30% de bateria.

Reduza a sua pegada ecológica.
Saiba mais

Mapa de guerra. Ponto de situação: o que aconteceu durante a noite e manhã?

Este artigo tem mais de 1 ano

Depois de três meses de guerra, a Rússia iniciou a madrugada do 91.º dia com ataques aéreos a vários locais. Até ao momento foram registados uma morte e três feridos.

A Russian soldier walks amidst the rubble in Mariupol's
i

Zaporíjia foi uma das cidades atingidas pelos ataques russos

SOPA Images/LightRocket via Gett

Zaporíjia foi uma das cidades atingidas pelos ataques russos

SOPA Images/LightRocket via Gett

O 91.º dia de guerra começou com ataques aéreos russos a várias cidades ucranianas, nomeadamente Zaporíjia, Kryvyi Rih, Kramatorsk. No mesmo dia, as tropas ucranianas reivindicaram o ataque a um armazém, que terá resultado na morte de 180 soldados russos e a destruição de 19 equipamentos militares.

O que aconteceu esta tarde e noite?

  • O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, criticou duramente as palavras do veterano da política norte-americana, Henry Kissinger. “Não importa o que o Estado russo faça, há sempre alguém que diz: vamos levar em consideração os interesses russos”.
  • O Presidente russo, Vladimir Putin, aumentou os salários mínimos e as pensões, rejeitando que as dificuldades estejam relacionadas com Ucrânia.
  • Esta quarta-feira, de acordo com as autoridades ucranianas, morreram cinco pessoas e outras 12 ficaram feridas na região do Donbass.
  • O ministro dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia, Dmytro Kuleba, afirmou que a Rússia está a atentar chantagear o mundo com o bloqueio das exportações de cereais da Ucrânia.
  • As autoridades russas confirmaram que o porto de Mariupol foi “limpo de todas as suas minas” e que terá retomado as suas atividades.
  • A Ucrânia está a ficar sem espaço para armazenar os grãos de cereais da próxima época de colheitas.
  • O primeiro-ministro da Bielorrússia afirmou esta terça-feira que o país estaria a fornecer armas à Rússia.
  • Os soldados ucranianos da Azovstal poderão ser apenas trocados após serem julgados na Rússia, afirmou o vice-ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Andrei Rudenko.
  • O ministro das Finanças russo confirmou que a Rússia vai pagar a dívida pública denominada em dólares, em rublos, depois de a exceção que permitiu o país de leste manter o pagamento em dólares ter terminado esta quarta-feira.
  • O ministro da Defesa do Reino Unido, Ben Wallace, afirmou que não seriam levantadas quaisquer sanções à Rússia para que esta desbloqueasse a saída de cereais dos portos da Ucrânia.
  • O governo russo está a preparar medidas contra os media de língua inglesa como resposta às “ações hostis” de vários países em relação aos media russos.
  • A Suécia não está a financiar nem a dar armas a organizações terroristas, afirmou a primeira-ministra do país, Magdalena Andersson. “Não estamos a enviar dinheiro para organizações terroristas, e claro, nem armas”, disse numa conferência de imprensa em Estocolmo.

O que se passou nas últimas horas?

  • No habitual vídeo divulgado por Volodymyr Zelensky todas as noites, o Presidente ucraniano lembrou que o país foi invadido pela Rússia há três meses, no dia 24 de fevereiro. “Foram três meses de crimes de guerra dos ocupantes russos. Três meses dos seus ataques aéreos, destruição e bloqueios”, descreveu o líder da Ucrânia. Apesar de dizer muitas vezes que a Ucrânia não vai desistir, neste discurso Zelensky admitiu que seria uma “declaração inadequada” acreditar que a Rússia está a abrandar.
  • Já esta manhã, no segundo dia do Fórum Económico Mundial em Davos, o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, disse só estar disposto a negociar diretamente com Vladimir Putin e dispensa todos os intermediários — as negociações foram sempre levadas a cabo por comitivas dos dois países, mas nunca pelos chefes de Estado.
  • As primeiras horas da madrugas na Ucrânia foram marcadas por vários ataques aéreos russos em território ucraniano. A cidade de Zaporíjia foi atingida por quatro mísseis depois de o alerta de ataque aéreo ter soado. Morreu pelo menos uma uma pessoa e há três feridos. A cidade de Kryvyi Rih, na região de Dnipropetrovsk, também foi atingida com três mísseis.
  • Durante a manhã, foi ainda atingida uma área residencial em Kramatorsk, na região de Donetsk. O autarca de local revelou que foram atingidos vários edifícios residenciais, que ficaram destruídos ou danificados.
  • O governador de Lugansk afirmou que a situação “está à beira de ser crítica” e que a região do leste da Ucrânia “é agora como Mariupol”, admitindo que se trata do “momento mais difícil nos oito anos da guerra”, disse Serhiy Haidai, referindo-se ao início do conflito com os separatistas apoiados pela Rússia, em 2014.
  • O grupo operacional e tático “leste” do Exército ucraniano reportou a morte de pelo menos 180 soldados russos e 19 equipamentos militares destruídos no dia 24 de maio, durante um ataque a um armazém onde estavam elementos das tropas russas.
  • Os últimos dados da Procuradoria-Geral da República ucraniana revelam que desde a invasão russa à Ucrânia já morreram pelo menos 238 crianças e 433 ficaram feridas.
  • O Parlamento russo aprovou um projeto de lei que permitirá ao governo nomear uma nova administração para empresas estrangeiras que se retiraram da Rússia após a invasão da Ucrânia. De acordo com a agência de notícias estatal russa Tass, a nova lei permitirá a transferência do controlo de empresas que abandonaram a Rússia não por razões económicas, mas por causa do “sentimento antirrusso na Europa e nos EUA”.
  • O ministro-adjunto dos Negócios Estrangeiros da Rússia exigiu o levantamento das sanções impostas a Moscovo como condição para se evitar a crise alimentar mundial. Andrei Rudenko diz que Moscovo está disponível para abrir corredores humanitários para o transporte de cereais a partir da Ucrânia, por exemplo.
  • O governo britânico aprovou a venda do Chelsea a um consórcio liderado pelo bilionário norte-americano Todd Boehly, ainda detido pelo russo Roman Abramovich, alvo de sanções no âmbito da invasão russa à Ucrânia. “Estamos seguros de que o resultado da venda não beneficiará Roman Abramovich ou outros indivíduos sancionados”, garantiu uma governante.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR

Assine por 19,74€

Não é só para chegar ao fim deste artigo:

  • Leitura sem limites, em qualquer dispositivo
  • Menos publicidade
  • Desconto na Academia Observador
  • Desconto na revista best-of
  • Newsletter exclusiva
  • Conversas com jornalistas exclusivas
  • Oferta de artigos
  • Participação nos comentários

Apoie agora o jornalismo independente

Ver planos

Oferta limitada

Apoio ao cliente | Já é assinante? Faça logout e inicie sessão na conta com a qual tem uma assinatura

Ofereça este artigo a um amigo

Enquanto assinante, tem para partilhar este mês.

A enviar artigo...

Artigo oferecido com sucesso

Ainda tem para partilhar este mês.

O seu amigo vai receber, nos próximos minutos, um e-mail com uma ligação para ler este artigo gratuitamente.

Ofereça artigos por mês ao ser assinante do Observador

Partilhe os seus artigos preferidos com os seus amigos.
Quem recebe só precisa de iniciar a sessão na conta Observador e poderá ler o artigo, mesmo que não seja assinante.

Este artigo foi-lhe oferecido pelo nosso assinante . Assine o Observador hoje, e tenha acesso ilimitado a todo o nosso conteúdo. Veja aqui as suas opções.

Atingiu o limite de artigos que pode oferecer

Já ofereceu artigos este mês.
A partir de 1 de poderá oferecer mais artigos aos seus amigos.

Aconteceu um erro

Por favor tente mais tarde.

Atenção

Para ler este artigo grátis, registe-se gratuitamente no Observador com o mesmo email com o qual recebeu esta oferta.

Caso já tenha uma conta, faça login aqui.

Assine por 19,74€

Apoie o jornalismo independente

Assinar agora