A Justiça russa despediu, esta quinta-feira, 115 militares que recusaram fazer parte da “operação militar especial” na Ucrânia, informa a Agence France-Presse.

Os militares foram julgados por um tribunal do território de Kabardino-Balkaria, que recolheu os “documentos necessários” e interrogou elementos da Guarda Nacional, uma força de segurança nacional que não integra o exército russo.

A conclusão do tribunal foi que os 115 militares “rejeitaram arbitrariamente cumprir uma missão” na Ucrânia, justificando-se assim a sua demissão.

Os 115 militares estão impedidos de apresentar um recurso à decisão judicial. A sessão de julgamento foi à porta fechada para evitar revelar “segredos militares”, indicou o tribunal.

Este caso é a primeira confirmação oficial por parte de Moscovo de que há soldados russos que se recusaram a participar na ofensiva militar.

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