Summer Market Stylista

Espaço Fiartil, (Estoril). Sábado e domingo, das 10h às 19h. Bilhetes a 3€ a partir dos 12 anos

Para se atirar às tendências de verão sem receios: nome incontornável no que à moda diz respeito, a influencer Maria Guedes domina os pontos chave do calendário e, com junho à porta, o seu badalado Summer Market Stylista está de regresso. Ao passear de banca em banca irá encontrar desde fatos de banho e óculos de sol até carteiras e sandálias — basicamente, tudo o que precisa para dar as boas-vindas em bom aos dias quentes. A oferta dá para todos — bebés, crianças, pré-adolescentes, homens, mulheres e casa — e basta escolher entre as cerca de 100 marcas que lá marcam presença, como  Sombra & Co, Friuli Shoes, Carolina Curado, Cantê, Sofia Cotrim, Madame Gaufre,  Syrah, Unnawood, Anna Westerlund, Pera Doce, Woolã, Musi ou Botany Kids ou DCK — muitas delas têm selo nacional. No lugar onde tudo condiz com o verão, há ainda esplanadas e gelados para entreter os visitantes.

O mercado é organizado pela empresária e influenciadora Maria Guedes.

Nova carta do restaurante Oven

Rua dos Fanqueiros, 232, (Lisboa). Tel.: 218 273 826 ou 964 515 454. Encerra às segundas. Preços variados

Para ir até à Índia e ao Nepal sem ter de sair da cadeira: as palavras do chef nepalês Hari Chapagain não podiam ser mais certeiras: “O sabor é tudo!”. No restaurante Oven, Chapagain realiza o seu sonho de preparar pratos que são uma fusão de iguarias do Oriente com um twist moderno. Caraterística excecional destes manjares é que muitos deles saem do tandoor, o típico forno indiano. Com a nova estação, veio uma novissíma carta, que inclui Fish Tawa, no qual o robalo é rei e é temperado com “uma rigorosa seleção de ervas e especiarias que constituem o condimento secreto”. Em nome da tradição, consta agora no menu o Lamb Shank Biryani, onde a carne de borrego ganha texturas únicas. E se gosta de pato, pode salivar com o Duck Magret, um pedaço de carne do peito flambeado no tandoor, previamente marinado em temperos nepalesas, e é servido com vegetais em molho agridoce.

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O prato Fish Tawa, para saborear numa passagem pelo Oven.

Guajiba Pop Up Store

Hotel Tivoli, Avenida da Liberdade, (Lisboa). Sábado, das 10h30 às 19h

Para dar um (re)toque estival ao seu guarda-roupa: a Guajiba, nome de uma língua perdida de uma tribo indígena no norte da Colômbia, aterra este sábado na capital com a promessa de igualar uma “viagem sensorial” à América Latina. Com o intuito de aproximar a marca ao consumidor final, a montra que irá estar presente no Hotel Tivoli alia as criações de 22 designers — como Michú, Palma Canária, Bahia Maria e Jetlagmode — a preocupações sociais e ambientais, tendo como princípio apresentar novas culturas e talentos a cada coleção. Desde blusas e vestidos até calçado e acessórios femininos — totalmente produzidos de forma artesanal e através de matérias primas que, na sua maioria, são de origem natural –, há mais de 500 peças exclusivas que os amantes de moda vão poder ver, experimentar e comprar da marca que escolheu Portugal como o primeiro país para dar o salto do universo online rumo ao espaço físico.

A primeira pop up decorreu em março no Vila Foz Hotel & Spa, no Porto. Comporta e Algarve estão também no mapa da Guajiba.

In.Vulgar

Rua dos Fanqueiros, (Lisboa). De terça-feira a sábado, das 19h às 23h. Preços variados

Para sentar-se à mesa e conhecer a cozinha portuguesa: contemporaneidade e elegância. São estas as palavras que guiam a ementa do novo restaurante In.Vulgar, que, ao estar localizado na baixa pombalina, quer levar os turistas que por lá passeiam numa viagem pelo receituário português. Sob a batuta do chef Hélder Martins — conhecido na área graças ao restaurante Tavares Rico (Lisboa), além dos estrelados Arzak, em San Sebastián (Espanha), e o The Fat Duck (Reino Unido) — o objetivo principal do espaço é respeitar a sazonalidade dos produtos, dando primazia a alimentos nacionais, como o espadarte de Sesimbra ou o leitão de Cantanhede. Mais: a carta é renovada quatro vezes por ano. Hora de ficar com água na boca: as entradas centram-se nas ervilhas, aipo e batata doce e a sapateira, legumes da primavera e halófitas, e quanto a pratos principais, destaque para o rabo de boi, foie-gras e maçã de Alcobaça. Se lhe apetecer sobremesa — criadas pelo chef pasteleiro João Guerreiro —  saboreie priscos e citrinos ou maçã de Alcobaça e miso. E bebidas? A sugestão passa pelos cocktails de autor, como o touriga, o blue ron ou o pear arbustus.

Portugalidade é conceito chave do In.Vulgar.

Sam the Kid com Orquestra e Orelha Negra

Campo Pequeno, (Lisboa). Sexta-feira, às 21h. Bilhetes entre 20€ e 26€

Para ouvir clássicos do hip-hop português: em outubro e novembro de 2019, poucos meses antes de a pandemia da Covid-19 chegar a Portugal, Sam the Kid voltou aos concertos a solo dez anos após as últimas atuações nesse formato. Os últimos anos tinham sido passados com concertos, mas de outros projetos: com repertório da sua banda Orelha Negra, dos temas que fez em dupla com o rapper Mundo Segundo e das canções de Classe Crua, que compôs — maioritariamente na função de produtor — com o rapper Beware Jack. Mas um concerto inteiro, de uma ponta à outra, ancorado nos seus temas como rapper há muito não acontecia. Voltou a acontecer nos Coliseus dos Recreios (Lisboa) e do Porto em 2019, com os Orelha Negra e uma orquestra de 24 elementos a acompanharem ritmicamente as rimas. Esta sexta-feira à noite há nova oportunidade para recordar os dotes de Sam the Kid como escritor e rapper. No Campo Pequeno, em Lisboa, ouvir-se-ão temas recentes mas também clássicos incluídos em discos como o marcante Pratica(mente).

O espetáculo será no Campo Pequeno, em Lisboa. © Filipe Amorim / Observador

O texto não morreu

Espaço Mascarenhas-Martins, na Rua Professor Rui Luís Gomes, 88 (Montijo). Sábado, das 10h30 às 17h

Para fazer uma vénia à leitura: fazê-lo esquecer momentaneamente os videojogos é o propósito do ciclo de leituras “O texto não morreu”, além de querer ressuscitar a escrita para a criação de teatros. Os organizadores procuram, por isso, textos dramáticos — até mesmo aqueles esquecidos em gavetas ou sem conclusão — para que sejam escutados e, posteriormente, seja discutido o seu conteúdo. Este sábado a protagonista é Mariana Ferreira e o seu Et cetera, et cetera, escrito no último ano no âmbito da École des Maîtres. Et cetera, et cetera é sobre a questionável e incessante procura da mudança (se é que ela é possível de alcançar), entre memórias “nebulosas” e traumas. Do percurso de Mariana Ferreira, de realçar que escreveu, em 2019, Pin my Places, encenado no Teatro D.Maria II por Rui Horta.

No Teatro de Estudantes da Universidade de Coimbra, Mariana Ferreira deu os primeiros passos no mundo do teatro. Formou-se na Escola Superior de Teatro e Cinema de Lisboa.

Brian Jackson + DJ sets

Passos Manuel, Rua de Passos Manuel nº 137, (Porto). Sexta-feira, às 22h. Bilhetes a 20€

Para ouvir um histórico da música americana: o groove foi a marca da carreira de Brian Jackson. Já foi teclista (foi-o sobretudo), flautista, cantor, compositor e produtor musical. Já navegou pelas águas rítmicas do jazz, do funk-jazz e da soul. E já tocou com históricos como Roy Ayers, Stevie Wonder, Earth, Wind & Fire, Kool & the Gang, Gwen Guthrie e muitos outros. Foram porém as suas colaborações com o poeta, ativista e visionário musical Gill Scott-Heron (já falecido) que mais o notabilizaram. Companhia inseparável de Scott-Heron em álbum icónicos da década de 70 como Pieces of a Man, Free Will, Winter in America, From South Africa to South Carolina e Bridges, o músico que este ano faz 70 anos passa agora por Portugal. O primeiro concerto é já esta sexta-feira à noite no Porto, que Brian Jackson dará acompanhado por um trio composto por Rodrigo Brandão, José Marrucho e Ginho. A atuação está incluída no programa da festa de lançamento de uma rádio local e online, de autor e dedicada à música, chamada Yé Yé. Durante esta mesma noite, no Passos Manuel, poderá ainda dançar ao som dos DJs Rui Pimenta, Patrick Gibin (da editora Mother Tongue Records) e Pedro Tenreiro. Na semana seguinte, sábado, 4 de junho, Brian Jackson atua mais a sul, em Lisboa, acompanhado por “Rodrigo Brandão e banda B.Leza”.

Milt Jackson

O (sobretudo) teclista Brian Jackson. © Images of Jazz/Heritage Images via Getty Images

Ai o Medo que (Nós) Temos de Existir!

Teatro Municipal Sá de Miranda, (Viana do Castelo). Sábado, às 19h. Bilhetes com preços variados (entre os 4€ e os 10€)

Para questionar a existência no pós-25 de Abril: da companhia de Teatro Art’Imagem, a peça “Ai o Medo que (Nós) Temos de Existir!”, interpretada por Daniela Pêgo, Patrícia Garcez, Mariana Macedo e Luís Duarte Moreira, consiste num jogo de memórias retidas entre o fim da ditadura Salazarista e finais dos anos oitenta, época em que tudo não passaria de fábulas políticas. Em palco, José irá desfiar as suas recordações a partir do 25 de novembro de 1975 — o tal marco histórico que desencadeou consequências “nefastas” na sua vida e no seu país — e viajará até à fundação do Teatro Art’ Imagem em outubro de 1981, da qual fez parte.

Teatro Municipal Sá de Miranda recebe a última parte da trilogia teatral “A Identificação de um (o meu) País!”.

Tributo a Helena Sá e Costa

Casa da Música no Porto. Sexta, às 21h. Sábado e domingo, a partir das 10h

Para que as notas de piano fluam: nascida no Porto a 26 de maio de 1913 e e falecida a 8 de janeiro de 2006, Helena Sá e Costa é das mais conceituadas pianistas e pedagogas portuguesas. O tributo à mesma começou no último sábado com a estreia na Sala Suggia do pianista francês Alexandre Tharaud, numa sessão em que revisitou obras de Franz Schubert, Franz Liszt e Fryderyk Chopin. No serão “Virtuosismo Triunfante”, esta sexta, a Orquestra Sinfónica do Porto Casa da Música, com o prestigiado Christian Zacharias na direção e ao piano, passará por trabalhos de Otto Nicolai, Robert Schumann — compositor preferido de Sá e Costa –, Maurice Ravel e Johann Strauss. Criando uma atmosfera de invasão, sábado e domingo, a Casa da Música será ocupada por centenas de instrumentistas jovens — é a Maratona de Teclistas, pronta para surpreender.

O alemão Robert Schumann é um dos compositores preferidos de Helena Sá e Costa.

70 anos do Mercado Bom Sucesso

Praça do Bom Sucesso, (Porto). Espetáculo dos The Sensual Theme Show, sexta, às 21h

Para cantar os parabéns ao emblemático mercado portuense: inaugurado em 1952, são já sete décadas a dar de comer e beber à Invicta. A noite de quinta foi animada por Pedro Abrunhosa e, esta sexta, as honras da casa cabem aos The Sensual Theme Show com temas soul e cool jazz. Haverá igualmente degustações com provas sensoriais — com destaque para o lançamento do novo éclair criado pela Leitaria da Quinta do Paço — e intervenções artísticas ao vivo, com a ilustradora Mariana, a Miserável a pintar um mural no exterior das instalações.

“É no Mercado que, há 70 anos, os portuenses ainda se reencontram, numa cumplicidade muito própria com a sua história e o passado”: é este o slogan da celebração.

“Nunca mais é sábado” é uma rubrica que reúne as melhores sugestões para aproveitar o fim de semana.