“Acredito que este ano vai haver a mesma ou até mais generosidade”, afirmou Marcelo Rebelo de Sousa, em visita ao armazém que é sede do Banco Alimentar contra a Fome, entidade que este fim de semana está a fazer mais uma campanha de recolha de bens alimentares.

“Esta é daquelas obras que prometem e, também, fazem. Não falha, há 20 e tal anos – e, infelizmente, a sociedade portuguesa precisa hoje mais [de solidariedade] do que precisava em outros tempos”, afirmou o Presidente da República, defendendo que “os que têm mais têm a obrigação de dar mais”.

Recordando que no ano passado, ano de pandemia, foi possível juntar 1.680 toneladas de bens alimentares, Marcelo Rebelo de Sousa fez aos jornalistas um apelo à “generosidade”, mesmo apesar da subida dos preços nos supermercados, justificados com a inflação e fatores como o impacto da guerra na Ucrânia.

Há uma maior necessidade de apoio alimentar este ano e os portugueses compreendem isso e vão contribuir”, afirmou Marcelo.

Nos últimos anos, em 2020/21, aumentou o risco de pobreza e que o número de portugueses em risco ultrapassou os 2 milhões – dos quais400 mil são apoiados por 2500 instituições, referiu o Presidente da República. “20% dos dois milhões de pessoas em risco de pobreza [em Portugal] é ajudada por associações”, alertou o Presidente.

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A Campanha de Recolha de Alimentos promovida pelos Bancos Alimentares volta neste sábado e domingo aos supermercados, envolvendo cerca de 40 mil voluntários.

Recolha de alimentos do banco alimentar volta aos supermercados hoje e domingo