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Sobe para 44 o número de mortes em Pernambuco por causa das fortes chuvas

Este artigo tem mais de 1 ano

Pelo menos 44 pessoas já morreram em Pernambuco, devido às fortes chuvas que afetam o estado do nordeste do Brasil desde o início da semana.

Uma mulher que caminha numa rua afetada pelas cheias no Brasil
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Felipe Iruata/EPA

Felipe Iruata/EPA

Pelo menos 44 pessoas já morreram em Pernambuco, devido às fortes chuvas que afetam o estado do nordeste do Brasil desde o início da semana, informaram fontes oficiais. Trinta das vítimas perderam a vida só no sábado passado.

Vinte pessoas morreram durante um deslizamento de terras numa vila no bairro do Ibura, na zona sul de Recife, capital do estado de Pernambuco, segundo o último boletim da Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil (SEDEC) brasileira. A autarquia da cidade de Camaragibe confirmou mais seis mortos, na sequência de um deslizamento de terras numa área arborizada da cidade.

Pelo menos 500 pessoas ficaram desalojadas, pelo que a autarquia do Recife abriu escolas e creches para acomodar famílias que tiveram de deixar as suas casas. As autoridades aconselharam ainda 32 mil famílias a retirarem-se de áreas de risco e ofereceram refúgio em instalações municipais, enquanto outras ficaram em casas de amigos ou parentes.

Jair Bolsonaro anunciou este domingo que vai ao Recife na segunda-feira, 30 de maio, para assistir à destruição e “melhor se inteirar da tragédia”. O Presidente do Brasil garantiu que o governo disponibilizou “todos os seus meios para socorrer aos atingidos, aí incluído as Forças Armadas”.

As chuvas causaram vários deslizamentos e inundações em todo o estado de Pernambuco, principalmente no Recife e região metropolitana. Em apenas 24 horas, entre as 23h de sexta-feira e as 11h de sábado (entre as 3h e as 15h de sábado em Lisboa), a cidade de Recife registou 70% da previsão de chuvas para todo o mês de maio, sublinhou a SEDEC.

O governador de Pernambuco, Paulo Câmara, anunciou a nomeação de 92 novos membros do Corpo de Bombeiros, que tomarão posse a partir de 6 de junho, para reforçar o resgate das vítimas das enchentes, avançou o jornal O Globo. O governador solicitou ainda o apoio de efetivos das Forças Armadas, além de embarcações e aeronaves do exército brasileiro.

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