O presidente da Agência para a Gestão Integrada de Fogos Rurais (AGIF), Tiago Oliveira, disse esta quinta-feira que a redução de incêndios “tem sido mais expressiva” nas regiões do Norte, Centro e Vale do Tejo, do que no Algarve e Alentejo.

Na cerimónia de apresentação da campanha “Portugal chama” a empresas portugueses no Ministério da Economia e do Mar, Tiago Oliveira sublinhou ainda a “alteração do padrão naqueles dias muito difíceis”, no Norte, Centro e Vale do Tejo, e comparou com a situação no Alentejo e Algarve que “embora haja menos incêndios eles continuam a acontecer pelo uso de maquinaria porque de facto a vegetação está muito seca e qualquer faísca pode gerar um incêndio, nomeadamente nos dias de vento

O presidente da AGIF avançou que, em cinco anos, Portugal conseguiu diminuir o número de fogos de 20 mil para menos de 10 mil devido essencialmente à “alteração de comportamentos” das populações.

O presidente da AGIF recordou que as queimas e queimadas e o uso de máquinas agrícolas são proibidas na época de verão em dias de risco máximo de incêndio, dando conta que são responsáveis por mais de metade dos incêndios.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR

A campanha “Portugal Chama”, uma iniciativa da AGIF que contou com a presença do ministro da Economia e do Mar, António Costa Silva, e com vários empresários, tem como objetivo sensibilizar as empresas para que alertem os seus colaboradores e clientes para a necessidade de evitar comportamentos de risco e contribuir para a redução do número de ignições.

Tiago Oliveira considerou que o contributo dos empresários “é fundamental para reduzir o número de incêndios”.

Na cerimónia, o ministro da Economia e do Mar apelou também aos empresários para participarem neste “desígnio nacional” da proteção da floresta e minimização do risco de incêndio.