Tornaram-se nossos amigos inseparáveis e é já muito difícil sairmos à rua sem a proteção – e também o estilo, convém dizer – que uns óculos escuros nos conferem. É que além de protegerem a nossa visão dos malefícios provocados pelos raios solares (mesmo quando as nuvens encobrem o céu), os óculos escuros são um acessório indispensável na hora de completar um visual e não há nenhum criador de moda que o ignore, atualmente. Afinal, é indiscutível o poder que têm de transformar, rápida e totalmente, a nossa aparência. E de uma forma tão simples. Este é exatamente o objetivo da mais recente coleção de óculos Juliana Paes para a Alberto Oculista, criada para ajudar cada mulher a expressar a sua personalidade e estado de espírito, recorrendo apenas a um par de óculos.

Dos esquimós às passerelles

A verdade é que a componente estética foi das mais recentes a ser valorizada nos óculos escuros e não deixa de ser curiosa a evolução que estes observaram ao longo da história. Os primeiros registos da sua utilização remontam a tempos pré-históricos, quando os inuítes (povo esquimó da região do Ártico que abrange o Alasca, a Gronelândia e parte do Canadá) usavam modelos feitos em marfim de morsa com uma fenda à frente para prevenir a cegueira provocada pelos reflexos da luz solar na neve. Há também fontes que remetem a utilização de óculos escuros para a Roma Antiga, referindo que o imperador Nero assistia aos combates dos gladiadores na arena através de uma esmeralda, com o intuito de proteger da luz os seus olhos muito claros. Mas ainda que diversos historiadores contestem esta informação, a verdade é que as lentes de cor verde acabaram por ser as eleitas, em meados dos anos 1700, por um oculista londrino para ajudar a tratar certos problemas de visão.

Outra das funções que os óculos escuros acabam por ter passa por ocultar os olhos ou a expressão do rosto (quem nunca usou este estratagema para esconder umas olheiras, que atire a primeira pedra), mas também esta possibilidade foi descoberta há muito tempo pelos chineses que, no século XII, usavam lentes de quartzo fumado para esconder as expressões faciais dos juízes. Certo é que foi apenas em 1929 que os óculos de sol, tal como os conhecemos hoje, foram inventados e devemo-lo a Sam Foster, que os começou a produzir em massa, conhecendo um sucesso estrondoso em Atlantic City, EUA. Alguns anos mais tarde, a empresa de ótica Bausch & Lomb entrou em cena com os famosos óculos de sol para os aviadores norte-americanos, os quais se tornaram icónicos e um formato que ainda hoje é tendência de moda.

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Um par de óculos para cada mood? Sim, na Alberto Oculista

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Imagine a possibilidade de acordar de manhã e, da mesma forma que escolhe a roupa conforme o seu estado de espírito, poder também optar pelos óculos escuros que melhor revelam o seu mood, ou até mesmo aquela faceta da sua personalidade que mais quer partilhar com o mundo.

Este é precisamente o ponto de partida da mais recente coleção de óculos Juliana Paes para a Alberto Oculista. Pela terceira vez, a famosa atriz brasileira é a protagonista da coleção, que quer inspirar todas as mulheres a afirmarem, sem limites e com total criatividade, como são únicas e especiais, orgulhando-se da sua unicidade. Desde os estilos executiva e sofisticada, passando pelos visuais boho chic e girly, sem esquecer as mulheres mais desportivas ou casuais, sexy ou irreverentes, a Juliana Paes Eyewear Collection enquadra-se perfeitamente no dia a dia de todas as mulheres. A nova coleção está disponível em todas as lojas da rede Alberto Oculista e também, pela primeira vez, em óticas selecionadas no Brasil.

Como escolher o par de óculos escuros ideal?

Desde o inimitável Karl Lagerfeld a Jackie Kennedy, passando pela diva Audrey Hepburn ou, até, Elton John, todos estes nomes acabaram por ficar (também) associados aos óculos escuros que cada um usava e que se tornou na sua imagem de marca. Mas porque nem todos somos génios do estilo nem andamos com um conselheiro de moda atrás, por vezes, torna-se complexo escolher os óculos escuros mais adequados ao formato do nosso rosto, estilo ou personalidade. Para que não lhe restem dúvidas quando for comprar o seu próximo par de óculos escuros, deixamos-lhe aqui um guia com tudo o que precisa de ter em conta:

1) As lentes devem proteger dos raios solares
Esta deve ser a primeira regra quando o objetivo é comprar uns óculos escuros, sobretudo numa altura em que os mesmos são vendidos em diversos estabelecimentos, muitos sem estarem sequer relacionados com o mundo da ótica. Assim, é fundamental garantir que as lentes escolhidas vão proteger os seus olhos dos malefícios dos raios ultravioleta. Todos os óculos escuros disponíveis nas lojas Alberto Oculista oferecem proteção elevada mas, se tiver dúvidas, aconselhe-se junto dos técnicos de visão, que são os profissionais indicados para esclarecer qualquer dúvida sobre a qualidade das lentes.

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2) Olhe bem para o seu rosto
Sim, antes de colocar uns óculos escuros é importante que invista algum tempo a olhar para o seu rosto, pois o formato do mesmo vai ditar escolhas fundamentais. Se tem a face redonda vai sair beneficiado com uns óculos retangulares ou quadrados. Mas, se a intenção passar por atenuar um rosto mais angular (quadrado ou retangular), então a melhor opção recai numas armações arredondadas ou ovais. Os rostos ovalados são versáteis e adaptam-se bem à maior parte das armações existentes, enquanto as faces triangulares ficam mais favorecidas com armações com aros completos, redondas, ovais ou olhos de gato. Por outro lado, quem tem um rosto muito grande tem a possibilidade de optar por armações pequenas e o contrário também é verdade, uma vez que os óculos ajudam a harmonizar o conjunto.

Dica: Para ter a certeza do formato do seu rosto, tire uma selfie e, depois, na foto, desenhe o contorno do rosto usando o editor de fotografias do seu telemóvel.

3) Não se esqueça das sobrancelhas

É fundamental prestar atenção a este pormenor, tantas vezes esquecido. Preste atenção à localização das suas sobrancelhas, bem como ao formato, tamanho e espessura das mesmas, já que as armações escolhidas poderão ocultá-las totalmente, acompanhá-las (confere grande harmonia ao rosto) ou deixá-las a descoberto. Tudo depende do resultado que pretende.

4) Podem ser graduados, se houver necessidade

Há quem precise de óculos escuros com graduação, os quais se tornam especialmente úteis para conduzir, por exemplo. Se é o seu caso, o melhor será aconselhar-se com um técnico de visão, pois as armações escolhidas devem poder ser utilizadas nessa vertente.

5) As cores das lentes influenciam como vê

Ao contrário do que possa pensar, as cores das lentes têm um propósito muito mais vasto, não se limitando só às tendências de moda. Importa, pois, ter esse facto bem presente na hora da decisão. Com efeito, as lentes verdes são muito versáteis e adaptam-se bem a uma utilização diária, ajudando a reduzir o brilho. Quanto às lentes pretas ou cinzentas, também reduzem o brilho e mantêm as cores próximas do real, pelo que são muito adequadas à condução.

Por seu turno, as lentes castanhas permitem uma boa noção de contraste, podendo ser igualmente usadas para conduzir e praticar atividades ao ar livre. Entre as lentes coloridas, fique a saber que as amarelas reduzem o brilho e ajustam o contraste, pelo que têm indicação para os dias nublados, e as lentes cor-de-rosa melhoram a noção de profundidade. Quanto às lentes azuis ou roxas diminuem os reflexos, mas não são muito eficazes na redução do brilho.