Era o maior jejum desde 2012, há uma década: até este domingo, Cristiano Ronaldo não marcava pela Seleção Nacional desde outubro do ano passado, entre cinco jogos e 388 minutos. Com o bis frente à Suíça e de regresso ao onze depois de ter começado no banco contra Espanha, o capitão português voltou a marcar por Portugal e chegou aos 117 golos internacionais, cimentando-se ainda mais no topo da lista dos melhores marcadores.

“Sou um homem feliz, não sou feliz só por ganhar. A minha felicidade vem da minha família”, diz Fernando Santos

Depois do jogo, quando questionado sobre a exibição de Ronaldo, Fernando Santos garantiu ter poucas palavras. “O que posso dizer mais? É o melhor jogador do mundo. Está tudo dito”, limitou-se a dizer o selecionador nacional. Danilo Pereira, que voltou a cumprir 90 minutos enquanto central, também passou pela zona de entrevistas rápidas e fez uma análise à exibição portuguesa.

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“Depois dos primeiros 10 minutos conseguimos assentar, conseguimos implementar o nosso jogo. Estivemos muito bem na circulação de bola, conseguimos encontrar espaços na defensiva adversária, criámos muitos lances de perigo. Fizemos três golos, podíamos ter feito mais mas foi uma bela exibição”, defendeu o jogador do PSG, que concordou com a ideia de que Portugal precisava de um resultado destes para conquistar alguma confiança. “Sem dúvida. Cada jogo é um jogo. Às vezes não podemos fazer exibições como esta, é ganhar. Hoje fizemos uma grande exibição e, como é óbvio, isso aumenta o nível de moral”, acrescentou.

Sobre a possibilidade de continuar a ser titular no eixo defensivo, mesmo quando Rúben Dias voltar de lesão, Danilo garantiu estar “sempre disponível para ajudar em qualquer momento”. “O mister confia em mim nesta posição. Tento dar o meu melhor, é assim o meu estado de espírito. Não desanimo com este tipo de situações. É assim o futebol, tenho de ajudar e ajudo como for preciso”, explicou.

Por fim, o internacional português comentou a hipótese de ser orientado por um treinador português no PSG — numa altura em que tanto Rúben Amorim como Sérgio Conceição têm sido associados aos parisienses. “É sempre bom quando os treinadores portugueses são associados a grandes clubes. Gostava de lá ter Sérgio Conceição ou qualquer outro treinador”, terminou.