O homem de 52 anos suspeito de ter matado a tiro a mulher em Arouca, no distrito de Aveiro, na madrugada de sábado, vai aguardar o desenrolar do inquérito em prisão preventiva, informou fonte policial, esta segunda-feira.

O arguido que está acusado de homicídio qualificado e posse de arma proibida foi presente esta tarde a primeiro interrogatório judicial, no Tribunal da Feira, tendo-lhe sido aplicada a medida de coação mais gravosa.

A vítima de 51 anos foi encontrada na madrugada de sábado com um tiro na cabeça no interior de uma viatura em Escariz, Arouca, tendo sido transportada em estado grave no hospital de Gaia, onde acabou por morrer.

O alerta para uma situação de uma pessoa baleada foi dado pelas 02h05 e quando os bombeiros chegaram ao local deparam-se com uma mulher no interior de uma viatura, “no lugar do pendura”, com uma “lesão no crânio compatível com o uso de arma de fogo”, disse à Lusa o comandante dos Bombeiros de Fajões, Ricardo Fernandes.

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O alegado agressor, ex-companheiro com quem a vítima teve uma relação de cerca de 20 anos e com quem teria encontros pontuais nos últimos tempos, foi localizado no sábado de manhã num “edificado abandonado junto à sua residência, com lesões nos membros superiores”, adiantou o comandante Ricardo Fernandes.

Depois de alegadamente disparar contra a mulher, entrou em casa onde estavam os seis filhos — uns do casal outros de relações anteriores –, terá confessado o crime e tentou pôr termo à vida à frente dos filhos com uma arma de fogo.

Segundo o comandante Ricardo Fernandes, os filhos contaram que a arma não disparou e que o homem se colocou em fuga.