O Parlamento Europeu (PE) aprovou esta quarta-feira, em Estrasburgo, o acordo de pesca entre a União Europeia (UE) e a Mauritânia, que permite que navios de dez Estados-membros, incluindo Portugal, operem nas águas daquele país.

Com 557 votos a favor, 34 contra e 31 abstenções, o PE ratificou “o maior acordo de pescas celebrado pela UE com um país terceiro“, segundo um comunicado de imprensa do hemiciclo europeu.

Com uma validade de seis anos, o acordo permite que navios de Portugal, Espanha, França, Alemanha, Irlanda, Itália, Letónia, Lituânia, Países Baixos e Polónia capturem atum, espécies pelágicas (que nadam nas colunas de água), demersais (de fundo) e crustáceos nas águas da Mauritânia.

A Mauritânia recebe uma verba de 57,5 milhões de euros anuais por um retorno de um máximo de 290 mil toneladas de pescado, a que acrescem 3,3 milhões anuais para apoiar a comunidade piscatória local.

O acordo de pesca com a Mauritânia vigora desde 1987, estando a última versão a ser provisoriamente aplicada desde novembro de 2021, com um prazo até o mesmo mês de 2027.

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