A Fundação D. Luís I e a Câmara Municipal de Cascais decidiram prolongar a exposição atualmente patente na Casa das Histórias em homenagem a Paula Rego, que morreu esta quarta-feira, em Londres, aos 87.

A exposição Coleção Casa das Histórias Paula Rego, que reflete parte do percurso criativo da artista portuguesa e que apresenta peças nunca antes mostradas ao público, devia encerrar a 19 de junho, mas ficará no museu em Cascais dedicado à pintora mais cerca de quatro meses, até ao dia 2 de outubro, informaram os dois organismos organizadores esta quinta-feira.

Morreu Paula Rego, uma das mais importantes artistas portuguesas

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A mostra, com curadoria de Catarina Alfaro, “pretende estabelecer uma nova e estimulante leitura da Coleção, criando uma renovada apresentação do trabalho da artista e valorizando obras menos conhecidas, apresentando também desenhos soltos e cadernos de desenho da artista, alguns deles nunca vistos publicamente”, refere o site da Fundação D. Luís I. Inclui pintura, desenho e gravura.

A Casa das Histórias foi criada em 2009, em Cascais, para para albergar parte da obra de Paula Rego e do marido, o também pintor Victor Willing. A coleção do museu é composta pela totalidade dos trabalhos que se encontravam com a artista e obras de colecionadores particulares e públicos cedidas a título de depósito. A Casa está aberta de terça-feira a domingo, entre as 10h e as 18h (a última entrada é às 17h40).

Paula Rego, uma das mais importantes e internacionais artistas portuguesas, morreu esta quarta-feira, na sua casa na zona norte de Londres, aos 87 anos, após uma curta doença. O Governo decretou um dia de luto nacional em memória da pintora, que coincidirá com as cerimónias fúnebres de Rego, cuja data não foi ainda anunciada.