Novos pratos no Páteo do Bairro do Avillez
Rua Nova da Trindade, 18, Chiado, (Lisboa). Todos os dias, das 12h30 às 15h e 19h às 00h. Tel.: 21 583 0290. Preços variados
Para visitar a portugalidade numa boa morada: a gastronomia portuguesa é umas das pérolas nacionais e assim é graças a nomes como o do chef José Avillez, que tem vários projetos no seu currículo pois o “mundo não cabe numa só morada”. Aponte a localização do Páteo do Bairro do Avillez, onde há novos pratos para degustar — desde o tártaro de vaca maturada com chalotas e alcaparras até à beringela assada com húmus e tomate. Se é fã de sopa, há duas imperdíveis novidades: o bisque de lavagante e camarão e o gaspacho de cerejas com presunto e requeijão. Os vegetarianos podem lá ir sem preocupações e saborear o caril verde de legumes grelhados. Quem aprecia peixe poderá salivar com o atum do Algarve braseado com milhos fritos da Madeira, o robalo grelhado com espargos ou o lavagante azul grelhado com emulsão de yuzu e trufas. À espera dos amantes de carne estará o bitoque do lombo com ovo a cavalo e uma coxa de pato curada e confitada, servida com batata salteada, alho, tomilho e couve coração guisada com bacon.
As Ondas
Rua da Escola Politécnica 54, (Lisboa). De terça a sábado, às 21h. Reservas, tel.: 961960281 ou e-mail: bilheteira.artistasunidos@gmail.com. Preços entre os 6€ e os 10€
Para mergulhar na vida das crianças que (inevitavelmente) crescem: o percurso de vida de seis crianças (três raparigas — Rhoda, Jinny e Susan — e três rapazes — Louis, Neville e Bernard) é a linha mestra d’ “As Ondas”, obra sonante da escritora Virgínia Woolf. Os intérpretes constroem “uma delicada partitura” desde a infância à idade adulta e, pelo meio, exploram as normas de construção e mediação da individualidade e do coletivo em que se inserem. O cenário é um estúdio de chroma e nesse “aparente não-lugar” as personagens arquitetam paisagens plásticas e emocionais: a floresta das brincadeiras infantis passa à arena social onde os jovens adultos se movimentam e um restaurante que acolhe o reencontro de amigos dá lugar a um espaço íntimo de luto pela morte de um deles. O espetador, depois, percebe que vê seis atores em cima do palco, contudo, há outro corpo (imaginário) presente — existe “uma sétima criança, que nunca toma a palavra e que só conhecemos através das outras, é o centro do livro, ou melhor, o seu coração”. A peça estreou esta quarta e vai estar em cena até 25 de junho no Teatro da Politécnica em Lisboa.
Douro Wine City
Jardim da Alameda dos Capitães, Avenida Dr. Antão de Carvalho, (Peso da Régua). Sexta, das 16h às 24h. Sábado e domingo, 12h às 24h. Entrada livre
Para pôr os sentidos à prova com vinhos que se fazem no Douro: é no Auditório Municipal do Peso da Régua que se realiza esta sexta e se prolonga até domingo a segunda edição do Douro Wine City, que pretende divulgar cerca de 100 produtores de vinhos produzidos nas “poucas paisagens no mundo tão bem esculpidas pelo homem quanto o Douro”. A iniciativa quer ser palco para os amantes de vinho descobrirem, reencontrarem e comprarem novidades prestes a entrar no mercado ou as acabadinhas de lá chegar e os rótulos que já são aclamados. Com o objetivo de descodificar conceitos, haverá conversas didáticas sobre enologia com o sommelier Manuel Moreira, e sessões de showcooking, nas quais produtos autóctones do Douro irão ser “reinterpretados” pelas mãos de Hélio Loureiro, Carlos Pires, Jorge Coimbra, Maria do Céu Pires — será também demonstrada a elaboração dos tradicionais rebuçados da Régua. Ao som de Anaísa, Ai Braguesa, Bando das Gaitas, David Silva Flamenco Guitar Trio, Orquestra de Jazz do Douro, The Splinters e Tozé Freitas não vai querer arredar pé da pista e, sábado e domingo, a digestão fica também a cargo dos dj’s Pedro Simões da RFM e Igor Guimarães.
Fashion Clinic Carvalhal
Avenida 18 de Dezembro, 17, (Carvalhal). De segunda a quinta, das 10h às 19h e sexta, sábado e vésperas de feriado, das 10h às 21h. Preços variados
Para ir às compras e dar ao seu guarda-roupa novos padrões: a Fashion Clinic Carvalhal abriu portas na região da Comporta num conceito pop-up store, disponível até 18 de setembro. O verão exige roupas leves e confortáveis e, neste novíssimo espaço, as marcas cumprem estes requisitos. A oferta engloba Zimmermann, Sylvia Toledano e La Double J e traz novidades exclusivas, entre elas Marrakhsi Life, Sensi Studio e Vibi Venezia. Enquanto escolhe entre vestidos, camisas, calçado e decoração de interior, olhe ao redor: sentir-se-á num resort, não fosse esse o propósito da decoração na qual predomina o branco, a madeira e o mobiliário vintage.
Some paintings with a figure and some without
Rua Miguel Bombarda, 526, (Porto). De segunda a sexta, das 10h30 às 12h30 e das 15h às 19h. Sábado, das 15h às 19h. Tel.: 226 061 090
Para ver quadros criativos e coloridos: é na Galeria Fernando Santos, no Espaço 531, que o pintor inglês Phill Hopkin inaugura já este sábado a sua primeira exposição em Portugal, na qual reúne 25 pinturas sobre tela e 10 guaches sobre papel. Em “Some paintings with a figure and some without”, a natureza assume a primazia e o ser humano não passa de um mero elemento. A exposição pode ser visitada até dia 2 de julho.
Inauguração El Clandestino
Avenida Costa Pinto, 10, (Cascais). Sextas, das 12h às 4h e sábados e domingos, das 12h às 24h. Preços variados
Para matar saudades do Peru: a mistura, que parece complexa, explica-se da seguinte forma: a cozinha peruana fundiu-se com aromas e sabores típicos da culinária asiática e o resultado é o novíssimo El Clandestino. Sob o leme do chef Teófilo Quiñones, delicie-se com lombo salteado no wok, lombo pimenta com passas, vinho do Porto e espargos, ossobuco cozinhado a fogo lento em vinho tinto e chalotas, os ceviches tradicional ou mixto, com vários peixes, cebola roxa, aji e batata doce, o bao de salmão e o risotto de cogumelos funghi. Há cerveza, mas o destaque é a margarita clandestina, ginco de mayo e o meet me in the bathroom. E, a partir de agora, a fórmula de sextas e sábados à noite acaba em fiesta, pois nestes dias até às quatro da manhã há dj para que a noite não termine com o cruzar dos talheres.
Bailado “Memorial do Convento”
Avenida da Guarda Inglesa, (Coimbra). Sexta, às 21h30. Bilhetes de 6€ a 8€
Para conhecer a contemporaneidade inesgotável da obra de Saramago: assinalando as comemorações oficiais do centenário do nascimento de José Saramago, a obra “Memorial do Convento” passou das páginas com palavras intensas do único português que até hoje recebeu um Prémio Nobel da Literatura para os passos do coletivo Dança em Diálogos. O grupo apresenta já esta sexta, dia 10, no Convento de S. Francisco, um bailado em III atos, baseado neste mesmo livro. A coreografia quer unir “o universo literário às possibilidades da dança enquanto expressão narrativa que parte do corpo e do movimento”.
Pool Brunch no Sheraton Cascais Resort
Rua das Palmeiras 5, (Cascais). Sábados e domingos, das 12h30 às 15h30. Reservas, tel.: 214 829 100 ou e-mail: concierge@sheratoncascais.com. Hóspedes: 49€ por adulto e 24,50€ para crianças dos 4 aos 12 anos. Outros clientes: 69€ e 34,50€, respetivamente
Para passar um momento ímpar com as crianças: brunch e um (refrescante) mergulho na piscina. É esta a proposta do Sheraton Cascais Resort para abraçar os dias de sol. Servido em formato buffet, leva à mesa as opções características de pequeno-almoço, da padaria e pastelaria, queijos e enchidos, panquecas ou ovos mexidos até a salada penne, salmão fumado, espinafres e alcaparras ou a salada de legumes grelhados e queijo Hallumi. O que é inédito é o conceito de street food, centrado nos mini hambúrgueres com compota de cebola e queijo brie, mini hot dogs tradicionais, empanadas, pães de queijo, camarão panado com maionese picante e cebolinho, wraps, pizzas variadas, asinhas de frango com molho bbq e ainda um showcooking de rosbife e molho de alecrim. As sobremesas incluem leite creme aromatizado com cardamomo, mousse de chocolate, crumble de maçã, uma fonte de chocolate e gomas e um carrinho de gelados com diferentes sabores — para encantar os mais novos, que podem também aproveitar a atividade de pinturas faciais.
Out Jazz
Parque Urbano do Centro Desportivo Nacional do Jamor, (Oeiras). Domingos, a partir das 17h. Entrada gratuita
Para as boas vibrações serem presença obrigatória aos domingos: o festival que dá notas de trompete e de violoncelo aos domingos voltou, com o bom tempo já a pairar no ar. Criado há 16 anos, o Out Jazz impôs-se em Lisboa espalhando pelos jardins da cidade festas ao ar livre e descontraídas de música jazz, funk, soul e eletrónica. O mote é criar memórias inesquecíveis e, ao mesmo tempo, apostar na consciencialização ecológica. Este domingo, dia 12, a música de Filipe Rodrigues “Liberdade de Expressão” e a de Helena Guedes vão animar quem se deslocar até Oeiras. Tal como noutras edições, a Somersby é o mainsponsor, tornando a frescura um conceito chave destas tardes passadas na relva.
Rooftop Flores
Rua da Vitória, nº 177, (Porto). Sextas e sábado, das 17h30 às 21h30, de junho a outubro. Entrada livre
Para ver dj’s ao ar livre, sem pagar e à sombra das laranjeiras: uma tarde-noite a ver o pôr do sol, a ouvir música e com entrada livre? Sim, é possível e no “terraço mais romântico” da Invicta, que se esconde no topo do Museu da Misericórdia do Porto (MMIPO). Prossegue esta sexta o ciclo de dj’s que vai recordar aos portuenses e aos visitantes que, estando a chegada do verão próxima, já é exequível passar tempo numa esplanada, enquanto se conforta o estômago com tábuas de queijos e enchidos, tremoços, sandes caprese, de salmão ou rosbife e até com uma queijada de coco. O vinho do Porto, em copo ou em cocktail, é a bebida que predomina na carta. Vamos à música: na sexta, dia 10, o palco é do dj João Tenreiro e, no sábado, dia 11, a mesa de mistura está sob o domínio da dj Bruma. E tudo isto acontece com uma vista “intimista” sobre o centro histórico do Porto.
Nova carta do LSD
Largo de São Domingo, 78, Porto. Terça a sábado, das 12h às 15h30 e das 19h às 22h30, e domingo, das 12h às 16h. Tel.: 910 298 589.
Para juntar amigos à mesa: o portuense LSD renovou a sua carta mesmo a tempo de um fim de semana prolongado e tendo a descontração e a partilha como conceitos orientadores. Idealizado pelo chef João Pupo Lameiras, petisque bimis na chapa em cama de creme fumado de pimento e amêndoa e queijo da ilha, a tosta bikini com três queijos — que transformou o seu look — e tem, agora, tomate como ingrediente. O robalo e sambas com batata nova, molho e legumes da caldeirada e coentros e o peito de frango do campo acompanhado de legumes verdes, molho de gema e limão, avelã e pão frito fazem a passagem para os pratos principais. Os vegetarianos irão poder usufruir da costeleta de beringela panada, servida com arroz caldoso de feijão e tomate e salada verde “que, até ao primeiro corte, faz crer tratar-se absolutamente de carne”. Com um toque de portugalidade, as “finíssimas” de meloa e abacaxi, com gelado de vinho do Porto e poejo, o bolo de noz, com gelado de queijo da Serra e doce de abóbora, e os morangos e alfarroba em gelado e em crumble com creme de ovos destacam-se nos doces.
Festivais Gil Vicente
Centro Cultural Vila Flor e Centro Internacional das Artes José de Guimarães. Às 21h30. Bilhetes a 15 euros para assistir a 3 espetáculos à escolha. Individual entre 5 a 7,5 euros
Para se apaixonar por teatro: o lema dos Festivais Gil Vicente é direto e cru: “interpelar-nos acerca de questões de fundo que organizam a nossa sociedade, como o poder e o caos, a tradição e a utopia, desprezo e opressão, violência e discriminação”. Sobe ao palco, na quinta, dia 9, “O Desprezo” dos auéééu, que se propõem refletir a ausência de consideração pelas relações interpessoais e a dinâmica do poder dominante. Como reação ao patriarcado, nasceu “Another Rose”, que será apresentado sexta, dia 10, e é de Sofia Santos Silva, que projeta um diálogo entre a realidade oriental e ocidental — graças à colaboração com Gulabi Gang, grupo ativista fundado por mulheres no norte da Índia. Já “Ainda Marianas”, no sábado, dia 11, de Catarina Rôlo Salgueiro e de Leonor Buescu, inspirou-se no livro “As Novas Cartas Portuguesas”, publicado em 1972. Aos 50 anos desta publicação, Catarina e Leonor encerram os Festivais Gil Vicente ao “convocar uma discussão em torno da memória coletiva, de um país e das suas gentes”.
“Nunca mais é sábado” é uma rubrica que reúne as melhores sugestões para aproveitar o fim de semana.