Alek Minassian foi condenado esta segunda-feira, 13 de junho, a uma pena perpétua — sem possibilidade de liberdade condicional durante 25 anos —, depois de, em 2018, ter atropelado várias pessoas com uma carrinha, no passeio de uma rua movimentado do centro de Toronto, no Canadá.

O episódio — que aconteceu a 23 de abril de 2018 e que terá sido resultado de ideais misóginos — matou, na altura, dez pessoas, deixando outras 15 feridas. Em outubro de 2021, o número de mortes subiu: uma mulher vítima do ataque estava há mais de três anos no hospital devido aos ferimentos, não tendo resistido. 

Toronto. O que passou pela cabeça de Alek Minassian?

Minassian autointitulava-se de “Incel”, termo que resulta da contração das palavras involuntarily e celibate, e que significa, portanto, “celibatários involuntários”. Pela altura do ataque, as autoridades descartaram a hipótese de terrorismo, concluindo que problemas de saúde mental terão estado na origem do crime.

O episódio terá sido inspirado noutro caso de atropelamento da Califórnia. É o que a última publicação que Minassian fez no Facebook deixava transparecer: pediu “vivas” para Elliot Rodger, autor de um atropelamento que, em 2014, na Califórnia, nos Estados Unidos, matou sete pessoas. Também este episódio terá tido por base ódio contra mulheres.

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