A mulher de 76 anos com doença de Alzheimer que foi dada como desaparecida, na tarde de quinta-feira, nos arredores de Coimbra, permanece por encontrar, apesar do reforço dos meios no terreno, disse fonte da PSP.

Em declarações à agência Lusa cerca das 15h30 desta sexta-feira, fonte das Relações Públicas do Comando da PSP de Coimbra afirmou que a senhora “continua desaparecida”, tendo aquela força policial empenhado mais meios, contando ainda com o apoio dos bombeiros.

No terreno, na periferia urbana norte de Coimbra, em redor do Bairro da Liberdade, onde a idosa reside, estão meios da Unidade Especial de Polícia (UEP) com um drone (veículo aéreo não tripulado), equipas com canídeos e agentes da Brigada de Intervenção Rápida e da Investigação Criminal à civil.

A PSP recusou identificar o número de operacionais envolvidos nas buscas, argumentando que, habitualmente, “não quantifica os meios”.

Já o Comando Operacional de Operações de Socorro (CDOS) de Coimbra adiantou que estão no terreno bombeiros das corporações de Voluntários de Brasfemes e Coimbra, com nove operacionais apoiados por três viaturas.

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A operação de busca, liderada pela PSP, começou na tarde de quinta-feira, depois de ter sido dado o alerta de que a idosa, que tem problemas de Alzheimer, teria saído de casa quando o marido, também idoso, estava a descansar.

PSP de Coimbra mantém buscas por idosa desaparecida

A PSP de Coimbra mantinha, pelas 21h30 desta sexta-feira, as buscas por uma mulher de 76 anos, que desapareceu de casa na tarde de quinta-feira, nos arredores da cidade, estando a explorar informações de avistamentos, disse fonte policial.

“As buscas não estão suspensas. Estamos a recolher informações e a explorar, de forma direta, alguns relatos de avistamentos”, disse à agência Lusa o oficial de dia do Comando da PSP de Coimbra.

A mesma fonte indicou que todo o dispositivo da PSP de Coimbra adstrito às operações de busca se mantém no terreno, com a exceção, devido ao cair da noite, do veículo aéreo não tripulado (drone), operado pela Unidade Especial de Polícia (UEP) e das equipas com canídeos, dado estes animais terem esgotado, por hoje, a sua capacidade física.

O oficial de dia da PSP explicou ainda que as buscas decorrem não só na zona onde a desaparecida reside ou que habitualmente frequentava, “mas também noutros locais da cidade onde a senhora morou” e para onde, por ser doente de Alzheimer, poderia eventualmente deslocar-se, “por estar um bocadinho desfasada da realidade”, indicou.

“Estamos a recolher informação e a bater essas zonas também”, acrescentou.

Para além dos familiares da desaparecida, que estão em contacto “permanente” com a PSP, a operação de busca conta ainda com meios dos bombeiros, concretamente seis operacionais e duas viaturas, segundo a página da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil.

Notícia atualizada às 22h24