O presidente do PSD defendeu que, mais importante do que a promulgação do Orçamento para 2022, conhecida esta sexta-feira, será verificar qual a política orçamental do Governo para o próximo ano.

Rui Rio foi questionado pelos jornalistas sobre a promulgação do OE2022 na residência oficial do primeiro-ministro, depois de se ter reunido com António Costa e com o secretário de Estado dos Assuntos Europeus, Tiago Antunes, no âmbito da preparação do Conselho Europeu da próxima semana, em que se discutirão as candidaturas à adesão à União Europeia da Ucrânia, República da Moldávia e Geórgia.

Rio não quis comentar os avisos de Marcelo Rebelo de Sousa, uma vez que não os tinha lido, mas deixou um recado para o futuro.

O Orçamento para 2022 tem a sua importância, mas está longe do que vai ser o de 2023, porque este vai estar em vigor seis meses, acaba por ser menos relevante. O que entendo verdadeiramente relevante é a preparação do OE2023, aí é que o país dará um passo em frente ou atrás consoante a sua política orçamental”, defendeu.

Questionado sobre que outros temas estiveram em cima da mesa neste encontro — provavelmente o último que terá na qualidade de líder do PSD, cargo que deixará em duas semanas –, Rio assegurou que “o grosso da conversa foi em torno da Ucrânia e do futuro da Europa”.

À pergunta sobre se discutiram o tema do futuro aeroporto, Rio respondeu negativamente.

“Não falámos, nem fazia sentido na exata medida em que a decisão do PSD não me vai caber a mim, vai caber ao meu sucessor”, afirmou, numa referência a Luís Montenegro, que assumirá funções plenas no Congresso do PSD que se realiza entre 1 e 3 de julho.

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