Há fim à vista para o 36.º governo de Israel. Sem consenso para conseguir estabilizar o governo, a coligação, formada em junho de 2021, emitiu um comunicado onde dá conta da intenção de uma dissolução voluntária do executivo.

A proposta de dissolução do governo deverá ser apresentada na próxima semana, levando o país a avançar para novas eleições. A revelação é feita num comunicado conjunto assinado pelo primeiro-ministro, Naftali Bennett, e pelo ministro dos Negócios Estrangeiros, Yair Lapid.

Após a dissolução do Knesset, Lapid desempenhará funções como primeiro-ministro até ser eleito um novo governo. O Jerusalem Post avança que as eleições deverão acontecer no final de outubro, devido a constrangimentos legais e ao período de férias.

Em declarações após este anúncio da queda de uma coligação considerada “invulgar”, o ministro da Defesa de Israel, Benny Gantz, partilhou que o governo agora em queda “fez um trabalho muito bom”. “Acho que o governo fez um trabalho muito bom ao longo do último ano. É uma pena que o país tenha de ser arrastado para eleições”, em declarações citadas pela agência Reuters.

Esta será a quinta vez em que Israel vai a eleições no espaço de três anos e meio.

(Atualizada às 18h52 para incluir declarações do ministro da Defesa)

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