Mais de 200 trabalhadores chineses não-residentes manifestaram-se esta quarta-feira à noite perto do Gabinete de Ligação, em Macau, contra o pagamento da quarentena no regresso a casa, apontou um comunicado da Direção dos Serviços para os Assuntos Laborais (DSAL).

“A DSAL está preocupada e enviou pessoal para o local, após tomar conhecimento do incidente. Entende-se que os trabalhadores exigem ao empregador o pagamento dos custos de quarentena na China continental”, lê-se na nota.

“De acordo com a lei da contratação de trabalhadores não-residentes, o acerto dos custos da quarentena não é uma obrigação dos empregadores“, acrescenta.

Macau decretou no domingo o estado de prevenção imediata, na sequência de um novo surto.

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Em resposta, a cidade vizinha Zhuhai impôs novas restrições a quem chega da região administrativa especial, nomeadamente a realização de uma quarentena de sete dias num hotel designado pelas autoridades.

“A DSAL pede aos trabalhadores que expressem as suas exigências racionalmente”, escreveu ainda o departamento laboral.

“Devido à situação epidémica atual, as pessoas devem evitar reuniões para prevenir a transmissão do vírus”, completou.