A 7.ª edição do Open House Porto acontece entre 2 e 3 de julho, após dois anos suspenso por causa da pandemia, com visitas em 74 espaços nas cidades da Maia, Matosinhos, Porto e Gaia.

As capelas mortuárias de Oliveira do Douro, a casa da Rua Clube dos Caçadores, o Convento Corpus Christi ou as Caves Graham’s são alguns dos destaques de espaços especiais da arquitetura em Vila Nova de Gaia que podem ser visitados e que foram destacados, em conferência de imprensa, pela arquiteta Graça Correia e pelo historiador Joel Cleto, ambos curadores do Open House Porto 2022, evento que começou a ser trabalhado em 2020.

O Cemitério do Prado do Repouso, a Escola de Ballet do Porto, o Tribunal da Relação do Porto, a ESAP — Cooperativa de Ensino Árvore, o Velódromo Rainha D. Amélia do Museu Nacional Soares dos Reis ou o Comando Territorial do Porto da GNR, que em tempos foi a Quinta dos Bispos, um dos conventos da cidade, são alguns dos destaques dos espaços da cidade do Porto referidos pelos curadores.

Quanto a Matosinhos, foram realçados a Piscina das Marés, o Museu Vivo das Conservas Pinhais, a Casa da Arquitetura, o Terminal de Cruzeiros e Titan do Porto de Leixões, a antiga refinaria de Matosinhos ou a Casa de Chá da Boa Nova.

Por seu lado, na Maia, os curadores destacaram, por exemplo, a Casa da Maia, a Quinta dos Cónegos e o Mosteiro do Divino Salvador de Moreira como espaços a visitar e a descobrir.

“Regressamos com grande alegria depois de dois anos de interregno. O Open House é a festa da arquitetura” e uma forma de “democratizar a arquitetura”, declarou esta quarta-feira a presidente da Câmara de Matosinhos, Luísa Salgueiro, durante a cerimónia de apresentação da 7.ª edição do Open House Porto, que decorreu na Casa da Arquitetura, em Matosinhos.

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“A pandemia permitiu também da importância decisiva, que para a qualidade de vida das comunidades, possuem os espaços verdes qualificados. E por isso viajaremos por um dos mais antigos e renascentistas parques de lazer da região — a Quinta dos Bispos e atual Estabelecimento Prisional de Santa Cruz do Bispo, em Matosinhos -, mas também por jardins de origem e inspiração barroca como os da Casa da Prelada (Porto) ou da Quinta dos Cónegos (Maia), até ao mais recente Corredor do Rio Leça (Matosinhos)”, lê-se no testemunho dos curadores, que foi entregue esta quarta-feira aos jornalistas.

O acesso às visitas é por ordem de chegada se for sem pré-marcação, mas algumas visitas exigem reserva prévia, que pode ser feita a partir de 28 de junho, às 19h00. Há visitas livres, acompanhadas por uma equipa de voluntários e visitas comentadas por especialistas convidados.

É obrigatório o uso de máscaras para participar em algumas visitas.