O parlamento chumbou esta sexta-feira as quatro iniciativas, incluindo uma petição com mais de 14 mil assinaturas, que defendiam o fim do regime de vagas de acesso aos 5.º e 7.º escalões da carreira docente.

Uma petição da iniciativa do professor Arlindo Ferreira, dois projetos de resolução, do PCP e do Bloco de Esquerda, e um projeto de Lei do PAN a defender a eliminação das vagas para a progressão na carreira foram esta sexta-feira rejeitados com os votos contra do PS e Iniciativa Liberal, abstenção da bancada social-democrata e votos favoráveis do PCP, BE, PAN, Livre e Chega.

A iniciativa do PCP recomendava ao Governo a “eliminação da imposição administrativa de vagas para a progressão aos 5.º e 7.º escalões da carreira docente“, por considerar que essas vagas são “uma barreira na progressão na carreira dos professores”.

O Bloco de Esquerda apresentou uma iniciativa no mesmo sentido, com a deputada Joana Mortágua a recordar que existem professores que dão aulas há décadas e por isso deveriam estar no topo da carreira “mas estão presos no 4.º ou no 6.º escalões”.

Todos os deputados que votaram favoravelmente as propostas associaram esta matéria à falta de professores nas escolas, lembrando que este é “apenas mais um ponto” que afasta professores do ensino e torna a profissão pouco atraente.

O projeto de lei do PAN também defendia a revogação do atual sistema de acesso.

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