O calendário escolar proposto pelo Governo para o próximo ano letivo significa o regresso ao formato pré-pandemia: do pré-escolar ao secundário, as aulas retomam, para o segundo período, a 3 de janeiro, há três dias de pausa no Carnaval e duas semanas na Páscoa, segundo avança o Jornal de Notícias, este sábado.

No atual ano letivo, o Governo decidiu adiar o regresso às aulas, em janeiro, por uma semana — durante a chamada “semana de contenção”, para evitar agravar os contágios depois das festividades do Natal e do Ano Novo e para vacinar crianças. Para compensar, foi retirada uma semana de férias na Páscoa.

O projeto de despacho do Ministério da Educação para os próximos dois anos escolares está a ser discutido com os sindicatos e outros entidades, mas segundo o JN não deverá sofrer alterações significativas entretanto. Assim, as aulas vão começar entre 13 e 16 de setembro e o regresso após o Natal e Ano Novo acontecerá a 3 de janeiro. Já a Páscoa volta a ter duas semanas de férias. Também regressam os três dias de descanso no Carnaval (este ano, foi apenas um). E as datas do final do ano letivo mantêm-se como este ano.

O novo calendário marca também a diferença por ser projetado para dois anos letivos, quando até aqui o Governo apenas divulgava datas para o ano letivo imediatamente a seguir. A ideia é melhorar a previsibilidade para os estabelecimentos escolares.

Ao JN, o secretário-geral da Federação Nacional de Educação (FNE), João Dias da Silva, elogia o cariz “plurianual” do calendário, mas diz-se preocupado com a sobrecarga dos professores, que a partir de maio têm de corrigir provas de aferição e garantir as aulas ao mesmo tempo, sem compensação adicional.

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