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Mapa da guerra. O que se sabe do 122.º dia do conflito na Ucrânia?

Este artigo tem mais de 1 ano

Dia está a ser marcado pela demissão da embaixadora ucraniana em Portugal. E, no campo de batalha, há a registar diversos ataques no norte, ocidente e sudeste do país.

UKRAINE RUSSIAN WAR
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Ministério da Defesa do Reino Unido indica que a Rússia terá afastado vários generais de topo responsáveis pelo comando das tropas ucranianas

Los Angeles Times via Getty Imag

Ministério da Defesa do Reino Unido indica que a Rússia terá afastado vários generais de topo responsáveis pelo comando das tropas ucranianas

Los Angeles Times via Getty Imag

Ao 122.º dia de guerra, foi conhecida a demissão, decidida pelo Presidente ucraniano, da embaixadora da Ucrânia em Portugal. Inna Ohnivets já disse que Kiev justificou a decisão com uma “rotação agendada” de embaixadores. O dia está ainda a ser marcado por vários ataques no norte, no ocidente e no sudeste do país.

Em Zhytomyr, pelo menos um soldado morreu, depois de 30 mísseis russos terem sido lançados sobre uma infraestrutura militar muito perto da cidade. Já na região fronteiriça Chernihiv, uma pequena localidade, Desna, foi alvo de fortes ataques na manhã de sábado.

O Executivo ucraniano viria mesmo a acusar a Bielorrússia, aliado diplomático de Moscovo, de ter bombardeado a região. Também a infraestrutura militar de Yavoriv, no ocidente ucraniano foi atacada pela Rússia, provocando quatro feridos. Seis mísseis terão sido lançados desde o mar Negro.

E na secção de Severodonetsk-Lysychansk, em Lugansk, a Ucrânia estará a reconfigurar a defesa, depois de na sexta-feira ter anunciado a retirada das tropas devido aos avanços russos.

Mapa atualizada pela última vez a 24 de junho

Aqui fica um ponto da situação, para ficar a par de tudo o que aconteceu nas últimas horas da guerra na Ucrânia. Pode ler também o liveblog do Observador, onde todas as notícias sobre o conflito são atualizadas ao minuto.

O que aconteceu durante a tarde e a noite?

  • As últimas horas ficaram marcadas pela promessa do Presidente russo, Vladimir Putin, ao seu homólogo bielorrusso, Alexander Lukashenko, no que diz respeito ao envio de mísseis com capacidade nuclear para a Bielorrússia.
  • O Presidente da Câmara de Severodonetsk revelou que as forças russas já ocupam totalmente a cidade do leste da Ucrânia, que tem sido alvo, nas últimas semanas, de intensos combates.
  • O ministério da Defesa russo também confirmou que controla totalmente a cidade ucraniana de Sevierodonetsk localizada em Lugansk (em Donbass).
  • Já o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, garantiu que todas as cidades tomadas pelas Rússia, incluindo Severodonetsk, serão recuperadas pelas tropas da Ucrânia.
  • Os líderes das sete maiores economias do mundo (Estados Unidos, Alemanha, França, Itália, Reino Unido, Japão e Canadá) deverão concordar em avançar com um embargo ao ouro russo.
  • Um centro de pesquisa nuclear ucraniano localizado em Kharkiv foi danificado por um ataque russo, divulgou a Inspetoria Estatal de Regulamentação Nuclear ucraniana.
  • O Presidente turco, Tayyip Erdogan, afirmou não ter havido progressos nas conversações com a Suécia com vista à adesão do país nórdico à NATO.
  • O Presidente da Bielorrússia, Alexander Lukashenko, caracterizou o bloqueio parcial do transporte de mercadorias imposto pela Lituânia ao enclave russo de Kaliningrado como uma “declaração de guerra”.
  • Numa manifestação pela paz, Jerónimo de Sousa disse não tomar “partido de nenhum dos lados do conflito” na “intervenção” russa na Ucrânia. E lembrou outros conflitos — como na Palestina ou no Iémen.

O que aconteceu durante a madrugada e manhã?

  • A notícia foi avançada pelo The Kyiv Independent: o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, demitiu a embaixadora da Ucrânia em Lisboa, Inna Ohnivets. Foram ainda demitidos os embaixadores da Geórgia e da Eslováquia. Os três tinham sido nomeados pelo antecessor de Zelensky, Petro Poroshenko.
  • Pouco depois de se saber da demissão, Inna Ohnivets explicou que recebeu a informação dois dias antes de ter sido publicado o despacho, durante um contacto com o ministro dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia, que a informou que a decisão seguia um “plano de rotação” de embaixadores. Recusa, por isso, ter sido afastada e diz que já estava há sete anos no cargo, quando o normal são quatro anos.
  • No ponto de situação diário, o Ministério da Defesa do Reino Unido indica que a Rússia terá afastado vários generais de topo responsáveis pelo comando das tropas ucranianas, “desde o início de junho”. As alterações incluem o comandante das forças aerotransportadas, o coronel-general Andrei Serdyukov, e o comandante do “grupo sul do exército”, o general Alexandr Dvornikov.
  • O ponto de situação revela ainda que a Ucrânia estará a reconfigurar a defesa no setor Severodonetsk-Lysychansk, à medida que as forças russas continuam a avançar no sudeste da Ucrânia.
  • O ministro dos Negócios Estrangeiros ucraniano afirmou este sábado que a condenação do Kremlin de uma “garra geopolítica” dirigida à Rússia, na sequência da atribuição à Ucrânia e à Moldávia de estatuto de candidato à UE, “mostra a sua fraqueza”.
  • Vários mísseis russos atingiram instalações militares no norte da Ucrânia, de acordo com governadores locais. Em Zhytomyr, pelo menos um soldado morreu, na sequência do lançamento de 30 mísseis sobre uma infraestrutura militar muito perto da cidade, afirmou o governador da região, Vitaliy Bunechko. Cerca de dez mísseis foram intercetados e destruídos.
  • Já na região fronteiriça Chernihiv, o governador Vyacheslav Chaus avançou que a pequena localidade de Desna foi alvo de fortes ataques na manhã de sábado. O Executivo ucraniano viria a acusar a Bielorrússia, aliado diplomático de Moscovo, de ter bombardeado a região. O ataque não causou vítimas e afetou uma infraestrutura.
  • A Rússia bombardeou também a infraestrutura militar de Yavoriv, no ocidente ucraniano, provocando quatro feridos, de acordo com o governador de Lviv, Maxim Kozitsky. Seis mísseis terão sido lançados desde o mar Negro, tendo quatro atingido a base militar e dois sido intercetados.
  • Os ucranianos Kalush Orchestra, os vencedores do festival da Eurovisão este ano, mantêm a esperança de que a Ucrânia possa organizar o evento no próximo ano, apesar da organização já ter descartado essa possibilidade por considerar que não há razões de segurança. “Neste momento, há muita discussão na Ucrânia. Talvez a Ucrânia venha a ser convidada. E todos esperamos que a Eurovisão seja na Ucrânia”, disse o líder da banda, Oleg Psyuk.
  • O gabinete da procuradoria-geral da Ucrânia partilhou um ponto de situação sobre alegados crimes cometidos pela Rússia desde o início da invasão. Aquele organismo contabiliza 19.530 crimes de guerra e de agressão e 9.678 crimes contra a segurança nacional, o que inclui, por exemplo, traição ou sabotagem.

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