Os líderes do G7 comprometeram-se a aumentar os custos para a Rússia da guerra na Ucrânia, anunciou esta terça-feira o chanceler alemão, Olaf Scholz, reiterando que o líder russo, Vladimir Putin, não pode sair do conflito como vencedor.

Putin não deve ganhar esta guerra”, disse Scholz numa conferência de imprensa após a cimeira do G7 em Elmau, no sul da Alemanha.

Scholz disse que o grupo dos sete países mais industrializados “continua unido no seu apoio à Ucrânia”.

“Vamos continuar a manter e a aumentar os custos “ para o Presidente Putin e o seu regime”, disse Scholz.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR

Chanceler alemão promete pressão do G7 sobre Putin até acabar a guerra

A Alemanha exerce atualmente a presidência do G7, de que fazem parte também Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido.

Além de Scholz, participaram na cimeira os Presidentes Joe Biden (Estados Unidos) e Emanuel Macron (França), e os primeiros-ministros Justin Trudeau (Canadá), Mario Draghi (Itália), Kishida Fumio (Japão) e Boris Johnson (Reino Unido).

A União Europeia (UE) esteve representada pelos presidentes da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, e do Conselho Europeu, Charles Michel.

A reunião do G7 antecedeu a cimeira da NATO, que começa esta terça-feira, em Madrid, em que a guerra na Ucrânia (iniciada em 24 de fevereiro) e a nova realidade de segurança criada pela invasão russa serão temas em destaque.