A exposição “Energia Transformada”, com o mais recente trabalho do coletivo Berru, que investiga o potencial dos oceanos como resposta aos desafios da crise energética e gestão dos recursos naturais, é inaugurada quinta-feira na Culturgest no Porto.
As sinergias e os desafios que o encontro entre os mundos biológico e tecnológico colocam na atualidade têm sido o centro da atenção do coletivo artístico Berru, fundado no Porto em 2015.
As obras de Bernardo Bordalo, Rui Nó e Sérgio Coutinho “tendem a combinar estruturas vivas e não-vivas, cuja interação permite compreender a complexidade dessas mesmas estruturas e especular sobre as suas potenciais colaborações na criação de sistemas sustentáveis”, segundo uma nota da programação da Culturgest sobre a nova exposição.
Para esta mostra na Culturgest Porto, o coletivo criou uma obra que “ensaia a possibilidade de gerar sinais elétricos a partir das correntes do oceano, numa especulação que dá corpo a uma das mais promissoras vias da investigação atual no campo lato da energia”.
Para além da exposição, o programa inclui também duas conversas/conferências em setembro, uma no Porto e outra em Clermont-Ferrand, em França, com os artistas e especialistas e investigadores ligados às ciências sociais e em biologia.
O coletivo Berru de jovens artistas do Porto venceu em 2019 o Prémio Sonae Media Art, e o seu trabalho artístico tem uma grande componente ligada à investigação e sensibilização ecológica.
Coletivo Berru vence terceira edição do Prémio Sonae Media Art
Esta mostra insere-se na Temporada Cruzada Portugal-França, fruto de uma coprodução com a estrutura francesa COAL e em colaboração com o festival Videoformes, que em seguida a apresentará em Clermont-Ferrand.
A exposição “Energia Transformada” ficará patente na Culturgest do Porto até 4 de setembro.