Os trabalhadores da Transtejo vão avançar com uma greve de três horas por turno durante cinco dias, em reivindicação de melhorias salariais e contratação de mais funcionários, disse esta quarta-feira à Lusa um representante da federação sindical Fectrans.

Após o plenário desta tarde, que afetou as ligações entre o Cais do Sodré e Cacilhas, Montijo e Seixal, assim como Trafaria-Porto Brandão-Belém, entre as 14h30 e as 17h30, os trabalhadores “decidiram encetar esta nova forma de luta”, explicou Carlos Castro.

Plenários dos trabalhadores da Transtejo e Soflusa levam a supressões no serviço na quarta e quinta-feira

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR

O responsável da Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações (Fectrans) acrescentou, ainda, que o protesto deve acontecer “a partir da segunda quinzena de julho”, mas frisou que estão a ser avaliadas as “datas legais de pré-aviso” e que o período de greve será “oportunamente comunicado”.

Para quinta-feira está prevista também uma paragem das ligações entre o Barreiro e Lisboa, entre as 13h55 e as 15h55, devido a um plenário dos trabalhadores da Soflusa.

Os trabalhadores das duas empresas têm vindo a desenvolver várias formas de luta, entre as quais uma greve de 11 a 13 de junho, pela valorização salarial e contratação de funcionários.

A Transtejo e a Soflusa têm a mesma administração e ambas asseguram as ligações fluviais entre a margem sul e Lisboa, sendo a Transtejo responsável pela ligação do Seixal, Montijo, Cacilhas e Trafaria/Porto Brandão, no distrito de Setúbal, a Lisboa, enquanto a Soflusa faz a travessia entre o Barreiro, também no distrito de Setúbal, e o Terreiro do Paço, em Lisboa.