O festival Med vai dar esta quinta-feira início à sua 18.ª edição, que até domingo leva a Loulé dezenas de nomes da música portuguesa e internacional, de Rodrigo Cuevas a Bombino passando por Noura Mint Seymali.

Na conferência de imprensa de apresentação do festival, em abril, o diretor do evento, Carlos Carmo, adiantou que os espectadores vão continuar a contar com um festival que, através da música, promove o território, as tradições e a identidade” local, mas ter também acesso a “outras disciplinas” que a organização quer “valorizar”.

Os brasileiros Johnny Hooker e Mallu Magalhães, o jamaicano Anthony B e o espanhol Rodrigo Cuevas são alguns dos nomes confirmados, numa edição que, à semelhança do que aconteceu no passado, “tenta trazer países que ainda não tenham estado”, neste caso “a novidade da Mauritânia”, destacou o diretor do festival, em abril.

“Em 2022, vamos ter 90 horas de música, divididas por 66 concertos, divididos por 12 palcos — não vou dizer que são palcos como todos percecionam, mas são 12 palcos/espaços improvisados ou informais onde podem acontecer concertos de música -, cerca de 330 músicos de 21 nacionalidades diferentes”, quantificou.

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Carlos Carmo adiantou também que o evento vai igualmente contar com “100 expositores de rua, três exposições de arte e 12 grupos de animação de rua”.

O festival arranca com um elenco que vai contar com os portugueses Criatura, o “lendário artista ganês” Gyedu-Blay & His Sekondi Band, a mauritana Noura Mint Seymali, os granadinos Eskorzo, entre outros.

Até sábado, os vários palcos do festival vão receber múltiplos nomes da chamada “música do mundo”, havendo um dia de entrada livre no domingo.

Nesse dia realiza-se uma conferência dedicada à sustentabilidade ambiental nos festivais de música, oficinas de gastronomia, além de concertos do Ensemble de Flautas de Loulé e da Orquestra de Sopros e Percussão do Conservatório, e do músico Remna, entre outras atividades.