O novo presidente do Comité das Regiões, Vasco Cordeiro, disse esta quarta-feira, em Bruxelas, que a Europa tem de se fortalecer para enfrentar os desafios da atualidade, nomeadamente a pandemia de Covid-19 e a guerra na Ucrânia.

“Estamos a sair de uma pandemia e temos uma guerra com consequências diretas na Europa”, disse, em conferência de imprensa, após a eleição, salientando que a atualidade “requer uma Europa mais forte e mais justa” e que defenda os seus valores.

Vasco Cordeiro, o primeiro português a presidir ao Comité das Regiões da União Europeia (UE), cargo que ocupará nos próximos dois anos e meio, apelou ainda a uma melhor defesa da política de coesão, em benefício das regiões, municípios e localidades.

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No futuro, nomeadamente após o fim do atual quadro financeiro plurianual (2021-2027), “a política de coesão deve servir múltiplos interesses, deve servir também para acudir a situações de emergência, como acontece com a pandemia e a guerra na Ucrânia”, sublinhou.

Vasco Cordeiro defendeu ainda que a política de coesão — um pilar da UE — “tem de se adaptar aos novos tempos”.

Vasco Cordeiro foi primeiro vice-presidente do Comité das Regiões nos últimos dois anos e meio e agora sucede ao grego Apostolos Tzitzikostas, após eleição na sessão plenária para a segunda parte do mandato do período 2020-2025.

Membro do Comité das Regiões desde 2013, o agora presidente é o primeiro oriundo de uma região ultraperiférica.

Em 2012, foi eleito presidente do Governo Regional dos Açores, cargo que ocupou até 2020.