Depois da Síria se ter colocado ao lado da Rússia e reconhecido a independência das repúblicas separatistas do Donbass, agora é Zelensky que reage para dizer que “não haverá mais relações entre a Ucrânia e a Síria” e que as sanções “contra a Síria serão ainda maiores”.

No habitual discurso de final de dia, o Presidente ucraniano fala também nos 144 soldados ucranianos que foram devolvidos pelos russos, depois de ter sido capturados e, alegadamente, mantidos em cativeiro pelos regime de Moscovo.

“144 guerreiros ucranianos voltaram para casa do cativeiro russo. São 59 soldados da Guarda Nacional, 30 da Marinha; 28 do exército, 17 guardas de fronteira, 9 soldados de defesa territorial, 1 polícia. O mais velho tem 65 anos, o mais novo tem 19. Em detalhe, 95 eram defensores da Azovstal e voltam para casa”, detalha Zelensky que se diz “grato” aos serviços secretos ucranianos que trabalharam no processo.

Sobre a adesão à UE, Volodomyr Zelensky destaca “mais um passo” com o “regime de isenção de vistos para o transporte de mercadorias” que isenta agora as transportadoras ucranianas de vistos prévios para fazer transitar as mercadorias para fora do pais”: “Aumentará significativamente a exportação de mercadorias ucranianas por transporte rodoviário”.

“Esta é precisamente a tarefa do nosso Estado agora: não perder uma uma semana nas relações com a União Europeia. Apesar da guerra, de todas as dificuldades, faremos aquilo que nos aproxima da plena adesão à União Europeia”, afirmou Zelensky.

Recordando a participação na reunião na NATO nesta quarta-feira, Zelensky frisou que a “Aliança está a mudar a estratégia em resposta às agressões às políticas anti-europeias da Rússia e à guerra da Rússia contra a Ucrânia”. “É óbvio que é impossível garantir a segurança na Europa em tais condições” sem a Ucrânia, disse o Presidente ucraniano considerando que o ataque desta quarta-feira a Mykolaiv “prova a todos no mundo que a pressão sobre a Rússia não é suficiente”.

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