O governo e líderes dos protestos indígenas no Equador chegaram a um acordo, na quinta-feira, para pôr fim às manifestações que paralisam o país há mais de duas semanas e que causaram seis mortos.

O acordo, mediado pela Igreja Católica, prevê uma redução total de 15 centavos (do dólar) no preço do combustível, uma das principais exigências dos manifestantes, que são principalmente agricultores das montanhas andinas e da região amazónica do país.

“Vamos suspender o movimento de protesto”, disse o líder da Confederação de Nacionalidades Indígenas (Conaie), Leonidas Iza, a organização que lidera os protestos.

“Alcançámos o valor mais alto a que todos aspiramos: a paz no nosso país. A greve terminou“, escreveu o Presidente, Guillermo Lasso, na rede social Twitter.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR

O acordo prevê ainda criação de uma comissão de negociação, o fim dos bloqueios e manifestações em todo o país, e o levantamento do estado de emergência em vigor em quatro regiões.

Por outro lado, contempla a revogação e revisão de dois decretos, o primeiro sobre a extensão da exploração petrolífera na Amazónia, o segundo sobre a exploração mineira.