A nova presidente da Fundação para a Ciência e Tecnologia, esta sexta-feira empossada, Maria Madalena dos Santos Alves, admitiu que a ciência precisará de mais recursos do que aqueles que a instituição terá disponíveis.

A nova responsável pela FCT, que tomou posse numa cerimónia, em Lisboa, presidida pela ministra Elvira Fortunato, defendeu a importância da captação de fundos para o sistema científico, ao que a governante respondeu mais tarde, durante a sua intervenção, que Portugal terá nos próximos anos acesso a fundos “como nunca teve antes”, através do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) e de outros instrumentos.

Maria Madalena Alves considerou a liderança da FCT “o maior” desafio que já enfrentou e prometeu trabalhar em diálogo com a comunidade científica.

“Seremos um conselho diretivo atento e interventivo” em vários domínios, afirmou, destacando a igualdade de género e a “atenção aos jovens”.

De acordo com a ministra da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, segue-se “muito trabalho”, mas em equipa. “É assim que trabalho”, referiu.

Maria Madalena dos Santos Alves é doutorada em Engenharia Química e Biológica pela Universidade do Minho. Assumiram também hoje funções para o conselho diretivo Francisco João Duarte Cordeiro Correia dos Santos, vice-presidente, Amélia Maria Polónia da Silva e António Bob Moura Santos (vogais).

A ministra manifestou o desejo de que a nova direção contribua para promover “um Simplex” para a ciência”.

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