O primeiro-ministro desloca-se nos próximos dias 11 e 12 a Maputo por ocasião da V Cimeira Luso-Moçambicana, tendo também na agenda encontros institucionais com as autoridades políticas de Moçambique, com empresários e com a comunidade portuguesa.

Esta deslocação de António Costa a Moçambique foi comunicada através de uma nota difundida esta segunda-feira pelo gabinete do primeiro-ministro português.

Em relação à V Cimeira Luso-Moçambicana, o Governo português refere que “tem como objetivo o aprofundamento das relações bilaterais e a assinatura de diversos instrumentos de cooperação”.

No programa da deslocação de António Costa, além da cimeira, estão previstos encontros políticos com o Presidente da República de Moçambique, Filipe Nyusi, e com a presidente da Assembleia da República, Esperança Bias.

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O primeiro-ministro terá também encontros na área económica com empresários portugueses em Moçambique e está ainda prevista a sua presença numa receção com a comunidade portuguesa daquele país.

Esta deslocação de António Costa acontece depois de o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, ter realizado a sua terceira visita a Moçambique na qualidade de chefe de Estado de Portugal.

Em 20 de maio passado, em Maputo, Marcelo Rebelo de Sousa, assegurou o empenho do primeiro-ministro, António Costa, na próxima cimeira bilateral entre Portugal e Moçambique, que considerou que “é crucial”.na agenda

Num encontro com cerca de 400 portugueses residentes em Moçambique, o chefe de Estado sustentou que as relações entre os dois países estão num “caminho excelente” e “a avançar em todas as frentes”.

Marcelo Rebelo de Sousa reiterou que, mal tome posse o novo Governo português, “será marcada a data para a cimeira” bilateral, que esteve prevista para novembro do ano passado e foi adiada devido à antecipação das eleições legislativas em Portugal.

“Nós também queremos a cimeira, é crucial a cimeira. Eu falo por mim, mas falo pelo primeiro-ministro”, afirmou o chefe de Estado, acrescentando que “a predisposição do senhor primeiro-ministro é exatamente a mesma”.

Na mesma ocasião, Marcelo Rebelo de Sousa prometeu voltar a Moçambique em agosto deste ano, para estar presente na reabertura, após restauro, da catedral de Quelimane, capital provincial da Zambézia.